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No Mato Grosso do Sul, crianças devem se vacinar contra a pólio e o sarampo neste sábado

Agência Saúde - 13 de agosto de 2011 - 09:26

Crianças de 0 a menores de 5 anos de todo o país receberão as duas gotinhas contra a paralisia infantil. Nos municípios de dezoito estados e no Distrito Federal, crianças de 1 ano a menores de 7 anos também devem ser vacinadas contra o sarampo



O Sistema Único de Saúde (SUS) promove, neste sábado (13), o Dia D de mobilização da segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. Em todo o país, a meta é imunizar 95% das 14.148.182 crianças de 0 a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias). No Mato Grosso do Sul, foram distribuídas 288.460 doses da vacina contra a paralisia infantil, para um total de 195.136 crianças nessa faixa etária (confira tabela 1). Meninos e meninas dessa idade devem ser novamente levados aos postos, para tomar mais duas gotinhas.

Em 2011, a segunda fase da Campanha Nacional chega com novidade no Distrito Federal e mais dezoito estados – Acre, Amazonas, Amapá, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe, Santa Catarina e Tocantins. A partir deste sábado, todas as crianças com idades entre 1 ano e menores de 7 anos (6 anos, 11 meses e 29 dias) devem ser imunizadas contra o sarampo, inclusive aquelas que já foram vacinadas anteriormente.

A pólio é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria das vezes, a criança não morre quando é infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada e transmitida por um vírus (o poliovírus) e a infecção se dá principalmente por via oral.

O último caso de poliomielite no Brasil foi registrado em 1989, na Paraíba. Em 1994, o país recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) o certificado de eliminação da doença. Porém, é importante continuar vacinando as crianças porque o vírus da paralisia infantil permanece ativo em outros países. De acordo com a OMS, 26 países ainda registram casos da doença e quatro deles são endêmicos, ou seja, possuem transmissão constante: Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão.

No caso do sarampo, o objetivo é manter o Brasil sem transmissão disseminada do vírus causador da doença, uma vez que, neste momento, há surto na Europa. De acordo com a OMS, desde janeiro, já foram registrados mais de 12 mil casos.

Oito estados brasileiros já realizaram essa vacinação junto com a primeira etapa da pólio: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Bahia, Ceará e Alagoas.

A meta do Ministério da Saúde é vacinar pelo menos 95% das 17.094.519 crianças nessa faixa etária, em todo o Brasil. Para o Mato Grosso do Sul, foram destinadas 280.930 doses da vacina tríplice viral (contra o sarampo) – confira tabela 2.

O sarampo é uma doença aguda, altamente contagiosa, transmitida por vírus. Os sintomas mais comuns são febre, tosse seca, exantema (manchas avermelhadas), coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. O período de transmissão varia de quatro a seis dias antes do aparecimento do exantema até quatro dias após o surgimento das manchas. A vacina é o meio mais eficaz de prevenção.

Tira dúvidas sobre as duas vacinações – contra a pólio e contra o sarampo

1. Há risco para as crianças que vão tomar duas vacinas?
Não. As vacinas são seguras e podem ser dadas às crianças no mesmo dia, sem prejudicar a saúde delas.

2. As vacinas têm contraindicações?
Em geral, não. Porém, recomenda-se que as crianças que estejam com febre acima de 38º ou com alguma infecção sejam avaliadas por um médico antes de se vacinarem. Também não é recomendado vacinar crianças que tenham problemas de imunodepressão (como pacientes de câncer e AIDS ou de outras doenças e ou tratamentos que afetem o sistema imunológico, de defesas do organismo) e anafilaxia (reação alérgica severa) a dose anterior das vacinas.

3. Onde vacinar as crianças?
Os pais ou responsáveis devem procurar a Secretaria de Saúde do seu município ou estado para se informar sobre a lista de postos, bem como os endereços e os horários de funcionamento.

4. Só será possível vacinar as crianças nessas datas?
Não. As vacinas contra pólio e sarampo são oferecidas gratuitamente pelo SUS e estão disponíveis durante todo o ano, nos postos de saúde, para a vacinação de rotina. Mas é fundamental levar as crianças às campanhas de vacinação, porque elas reforçam a proteção da saúde delas.

5. Como funciona o calendário básico de vacinação, fora das campanhas?
Vacina poliomielite oral – Os bebês devem receber a vacina aos dois, quatro e seis meses. Aos 15 meses, recebem o reforço. Porém, todas as crianças menores de cinco anos (de 0 a 4 anos 11 meses e 29 dias) devem tomar as duas doses durante a Campanha Nacional, mesmo que já tenham sido vacinadas anteriormente.

Vacina tríplice viral – As crianças devem tomar uma dose da vacina tríplice viral (que protege contra sarampo, rubéola e caxumba) aos 12 meses e uma segunda dose aos quatro anos. Porém, todas as crianças devem se vacinar nas campanhas de seguimento, mesmo que já tenham sido vacinadas anteriormente.

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