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Nelson Valente: frases famosas de Jânio Quadros

Nelson Valente - 26 de junho de 2009 - 06:06

JÂNIO E A RENÚNCIA - VÁRIAS EXPLICAÇÕES

"No documento (da renúncia), acusei as "forças terríveis" que me pressionaram. Lembro-o porque as "forças ocultas", que me foi atribuída, corre por conta dos interesses dos grupos que castiguei, procurando rasgar outros rumos, locais e cristãos, para a nossa pátria. Essas forças, às vezes, poderiam aparecer mascaradas, mas ocultas não o eram. Não quis, no meu benefício, rasgar a Constituição – embora anacrônica – dissolver o Congresso – embora deformado pela lei eleitoral e quase inoperante – lançando nosso povo à inevitável guerra civil. Sacrifiquei-me sem hesitações."
Carta ao General Castelo Branco, em 1964


"Há quem diga que eu estava embriagado (quando renunciou). Eu passei sete meses em Brasília tomando ocasionalmente cerveja e vinho nacional no almoço."
Agosto de 1976


"Porque, ó Deus do Céu, todos os lobos saíram do covil para me morder na planície (sic) e eu já não estava lá em cima."
Sobre as infâmias que sofreu depois da renúncia


"Governar, então, no regime que me elegeu, dando-me, na vice-presidência, ao mesmo tempo, um adversário que era inimigo, era jogar nos dados a honra da República e de seus filhos."
Novembro de 1978


"Se houve golpe, eu não o comuniquei a nenhum militar. A Presidência da República não me deu nada. Pelo contrário: andou me tirando. Lá furtaram-me um terno, uma camisa e um par de sapatos."
Fevereiro de 1978


"Deixei o governo porque não podia ser presidente. Como podia governar com o embaixador americano ameaçando-me em meu gabinete, pedindo uma brigada para invadir Cuba."
Universidade Mackenzie, em agosto de 1982
"Renunciei porque não gostava da comida do Palácio."
Disse J. Quadros aos berros, em setembro de 1982


"Por alguns segundos pensei em fechar o Congresso. E ter-me-iam bastado um cabo e dois soldados."
Agosto de 1985

"Eu só tomei conhecimento disso (que a Câmara ia transformar-se em Tribunal Regional de Inquérito) quando cheguei ao Palácio, cerca das sete horas da manhã. Então tinha duas hipóteses: 1) fechava o Congresso, o que seria fácil, mas teria conseqüências imprevisíveis. 2) renunciava ao poder, já que tinha tido a minha autoridade alcançada. Cair à frente do Congresso Nacional de joelhos eu nunca faria, porque significava abrir o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal à voracidade da politicalha que (ele, Jânio da Silva Quadros) vencerá nas eleições."
Agosto de 1985

"Renunciei porque entendi que não podia cumprir meu dever. De maneira que foi o mais nobre e altruísta gesto da minha vida, que irá me consagrar como um êmulo de Deodoro da Fonseca e de Rui Barbosa."
Agosto de 1986




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