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Nelsinho diz que reajuste de energia será contestado em Plenário

Correio do Estado - 06 de abril de 2019 - 10:30

Em entrevista exclusiva ao Correio do Estado, realizada na tarde desta sexta-feira, o senador Nelsinho (PSD) afirmou que a bancada de Mato Grosso do Sul irá contestar em Plenário do Senado Federal os números repassados pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), em reunião realizada ontem.

Conforme o senador, técnicos da agência explicaram os motivos do reajuste. “[Apresentaram] uma série de justificativas que, no nosso entendimento, não acabam por encerrar essa grande dúvida que nós estamos levando conosco”. Também participaram a da reunião as senadoras Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (PSL).

O reajuste do Mato Grosso do Sul foi o mais alto do País. O aumento de 12,39% para mais de 1 milhão de consumidores atendidos pela Energisa MS foi homologado pela Aneel e deverá entrar em vigor a partir de segunda-feira (08/04). Os moradores, consumidores residenciais, terão o percentual acrescentado de 12,48%, já as indústrias pagarão 12,16% a mais. No ano passado, o índice de reajuste foi de 10,35%.

O senador destacou que a inflação está num patamar inferior ao pedido pela concessionária de energia do Estado, assim como o reajuste salarial dos trabalhadores. “Se for ver o acumulado dos dois últimos anos de reajuste da energia elétrica, já ultrapassa 20%. Ou seja, é um peso nas costas do trabalhador. Daquele que sempre sofre mais quando se tem uma polêmica desse natureza e que não vai nos fazer calar”.

ROTA BIOCEÂNICA

Presidente da Comissão de Relações Exteriores do do Senado Federal, o senador afirmou que será realizada audiência para encaminhar a construção da ponte entre o município sul-mato-grossense de Porto Murtinho e a cidade de Carmelo Peralta (Paraguai) para compor a Rota Bioceânica. “Será convidado representantes de cada um dos países contemplados pelo projeto, além do pessoal da iniciativa privada e das entidades públicas que lideraram todo esse processo para a gente acabar de resolver as últimas arestas para que esse projeto já de pronto seja executado”.

Estratégico, o projeto contempla além de Mato Grosso do Sul, para o Brasil, países como Paraguai, Argentina e Chile. “É uma rota que faz com que o produto brasileiro chegue até os países asiáticos num curto espaço de tempo. Isso reduz custo, incrementa a economia do Estado e dos outros países envolvidos e faz com que gere emprego renda e uma economia mais movimentada para Porto Murtinho e região”.

Além de Porto Murtinho, outra estrutura será levantada entre Foz do Iguaçu e a cidade paraguaia de Presidente Franco, vizinha a Ciudad del Este, passando pelo Rio Paraná. O custo total previsto para essas duas pontes é de US$ 270 milhões, pouco mais de R$ 1 bilhão, investidos ao longo dos próximos dois anos e meio a três anos, prazo também previsto para a conclusão das obras.

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