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Naufrágio:identificados militares internados no hospital

Rosana Nunes, do Corumbá Online - 02 de setembro de 2006 - 18:51

Comando do 6º Distrito Naval de Ladário, informou há pouco ao Corumbá On Line, os nomes dos três militares da Marinha boliviana, que estão internados no Hospital Naval da corporação, desde a madrugada deste sábado, após o naufrágio do navio militar "Suarez Arana". O aspirante Fernando Peranta Belzu, 27 anos; o sargento Reinaldo Mamani Maita, 23, e o sub-oficial Sebastião Delgado Medina, 44 anos, sofreram escoriações leves e estão em observação.

Equipes das Marinhas brasileira e boliviana e do Corpo de Bombeiros de Corumbá realizam desde a manhã deste sábado, 02 setembro, o trabalho de resgate à embarcação boliviana, que naufragou no rio Paraguai na noite desta sexta-feira, 1º, na região da Baía de Albuquerque. Oito pessoas estão desaparecidas, sendo três civis, informou o Comando do 6º Distrito Naval de Ladário, que coordena as ações.

Os militares da Armada Naval da Bolívia acreditam que todas estão dentro do navio naufragado. Elas estariam dormindo quando aconteceu o acidente. O navio "Suarez Arana” tinha 22 pessoas a bordo, sendo quatro civis. Os 14 sobreviventes conseguiram nadar até a margem do rio Paraguai e pedir socorro em um hotel pesqueiro na região do Porto Morrinho, distante cerca de 10 quilômetros de onde o navio afundou.

Autoridades da Marinha boliviana, que acompanham a operação, foram proibidas de comentar o caso, mas segundo relatos dos sobreviventes, ventava forte e chovia no momento em que o navio afundou. A embarcação chegou a parar de navegar, esperando as condições melhorarem, mas no retorno da viagem, acabou surpreendida, no encontro das águas do canal com a baía.

O vento, aliado à chuva e as ondas fortes do rio fizeram o navio tombar e afundar rapidamente. A equipe viajava seguia para o Porto Busch, em território boliviano. A região de destino é a única saída autônoma da Bolívia para a hidrovia do rio Paraguai.

No local onde o navio afundou as equipes trabalham conjuntamente na busca dos desaparecidos. A Marinha brasileira isolou a área para garantir segurança e agilidade nas atividades. A embarcação foi localizada por um dos mergulhadores da corporação, a nove metros de profundidade. Não houve vazamento de óleo no local. Mergulhadores vistoriam o interior do navio para buscar vítimas.

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