Suplentes de vereadores, que acabaram ficando sem cargo em função da resolução do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que cortou oito mil mandatos em Câmaras, participam de uma audiência pública na Assembléia Legislativa de Campo Grande. O ato faz parte de uma mobilização nacional programada pelo Modeve (Movimento Nacional em defesa da Constituição e pela volta do número legal de vereadores).
Os não eleitos se denominam cassados pelo TSE. O coordenador do movimento no Estado, José Moura, de Ponta Porã, diz que a medida reduziu a representatividade. Ele questiona porquê não houve redução no repasse do duodécimo, que o Executivo libera todos os meses para Legislativo, se o propósito da medida era gerar economia.
No Estado, foram cortados 75 cargos em 27 cidades. Em Dourados, por exemplo, reduziu de 17 para 12 vereadores.
Para ele, há parlamentares contrários ao movimento pela volta do número de vereadores porque haveria menos recursos disponíveis. Depois da audiência na Assembléia, os suplentes (há cerca de 60 pessoas, incluindo eleitos que apóiam o movimento) farão uma manifestação em frente ao
TRE/MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul).