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Nadadores brasileiros já planejam Paraolimpíada

Carolina Pimentel/ABr - 19 de agosto de 2007 - 13:31

Rio de Janeiro - Depois de conquistarem 108 medalhas nos Jogos Parapan-Americanos do Rio, os nadadores brasileiros estão de olho nas Paraolímpiadas de Pequim, na China, em 2008. O coordenador da equipe, Murilo Barreto, disse que o Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) realizará treinamentos para incentivar os atletas. Os locais ainda não foram definidos.

No ínicio do próximo ano, ocorrerão as seletivas para as Paraolímpiadas. A expectativa do técnico é conseguir 15 vagas para o Brasil na competição."A gente viu os atletas que têm mais chances de brigar por uma medalha em Pequim. O Comitê Paraolímpico Brasileiro está criando semanas de treinamento para incentivar e fazer análises clínicas, exames laboratoriais", disse o coordenador.

Nas Paraolímpiadas de Atenas, em 2004, o Brasil conquistou 11 medalhas. Para este ano, estão previstas ainda etapas do Circuito Caixa de Natação e um torneio com a participação de nadadores estrangeiros no Rio de Janeiro, em setembro.

A natação contou com a maior equipe da delegação brasileira, com 60 atletas, porém três caíram na piscina por falta de adversários. O grupo conseguiu também o maior número de medalhas para o Brasil por equipe, 108 no total, sendo 39 de ouro, 30 de prata e 39 de bronze. As últimas finais ocorreram ontem (18) no Parque Aquático Maria Lenk, em Jacarepaguá. No Parapan de Mar Del Plata, na Argentina, em 2003, foram 96 medalhas

Estreante em um Parapan, o paulista Isidoro Mazotini conquistou três medalhas de bronze nos 100 metros livre, 400 metros livre e 50 metros livre da categoria S8 (classificação para nadador com deficiência físico-motora). "Foi uma supresa ganhar três medalhas de bronze em uma competição de nível alto como foi o Parapan-Americano", disse.

Agora, ele pretende intensificar o treinamento em sua cidade natal, Campinas (SP), para garantir uma vaga em Pequim. "Já treino cinco vezes por semana e vou treinar seis vezes em dois períodos", destacou Isidoro, que tem atrofia nos membros inferiores e compete há dois anos.

Indagado se a ausência da equipe principal dos Estados Unidos nos jogos afetou o nível técnico das provas, o treinador Murilo Barreto garantiu que o Brasil iria brilhar mesmo se os principais nadadores norte-americanos tivessem comparecido.

"Os atletas, principalmente do Brasil, quebraram recordes mundiais, o que significa ser o melhor do mundo. Se alguns americanos tivessem vindo, não ia mudar isso. O Clodoaldo ia ganhar, o André Brasil, o Luiz Silva, o Adriano Gomes, a gente tem muitos atletas. O Brasil é uma potência na natação paraolímpica", ressaltou.



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