Muricy Ramalho era a primeira opção da Confederação Brasileira de Futebol para assumir a seleção, mas acatou a decisão do Fluminense e permaneceu no clube das Laranjeiras, recusando o convite para ocupar o cargo à frente da equipe verde-amarela. Neste sábado, logo depois do anúncio de que Mano Menezes se acertou com a CBF, o comandante do Tricolor carioca manifestou seu apoio ao corintiano e explicou sua decisão de cumprir o acordo com o líder do Campeonato Brasileiro.

\"Quero dizer à direção do Fluminense que respeito a decisão do clube e de seu patrocinador e que entendo a posição adotada. Neste momento, estou focado no meu trabalho junto ao clube. Como pai, o dever de cumprir aquilo que está acertado é a mensagem que passo aos meus filhos e, em nome disso, mantenho sempre a minha postura e posições em minha vida\", informou o técnico, por meio de comunicado.

Muricy tomou café da manhã com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, na sexta-feira, quando recebeu o convite para treinar a seleção. Porém, diante da recusa do Fluminense em liberá-lo, o treinador só se limitou a declarar apoio à indicação de Mano Menezes, com quem chegou a se desentender na época em que dirigia o São Paulo.

\"Quero desejar sorte e sucesso ao técnico Mano Menezes no comando da seleção brasileira e agradecer ao presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ricardo Teixeira, e ao assessor de comunicação, Rodrigo Paiva, pelo respeito à decisão que tomei. Ambos foram excepcionais na conversa que tivemos\", afirmou o técnico, eleito o melhor do Brasileiro por quatro anos consecutivos (2005, pelo Internacional; 2006, 2007 e 2008, pelo São Paulo).

Com a recusa de Muricy, Mano assume oficialmente a seleção na segunda-feira, quando fará a convocação para o amistoso contra os Estados Unidos, no dia 10 de agosto.