Cassilândia Notícias

Cassilândia Notícias
Cassilândia, Quinta, 18 de Abril de 2024
Envie sua matéria (67) 99266-0985

Geral

Municípios podem adotar novos métodos de ensino

Agência do Rádio - 11 de dezembro de 2008 - 06:48

A partir de dois mil e nove, estudantes de setecentas e trinta e cinco cidades brasileiras vão ter a chance de conhecer novas metodologias de ensino. A idéia é reforçar a educação de crianças com defasagem no aprendizado, ou seja, que não estão nas séries que deveriam estar, de acordo com a idade. Na Região Centro-Oeste, trinta por cento dos estudantes estão atrasados na escola em pelo menos dois anos. O Ministério da Educação está oferecendo a esses municípios três opções de programas educacionais pré-qualificados, criados por organizações não-governamentais. O projeto escolhido vai receber apoio técnico e financeiro do ministério para desenvolver a metodologia. Um dos recursos oferecidos é o Programa de Aceleração de Aprendizagem, do Instituto Alfa e Beto. O projeto, que já existe em outras cidades do País, oferece aos alunos material didático especializado, com novas tecnologias de ensino e acompanhamento próprio para os professores. Segundo o presidente do Instituto Alfa e Beto, João Batista Oliveira, recuperar o atraso escolar é importante tanto para os alunos, quanto para o sistema de ensino do município.


"Você tem dois alvos: um alvo é o aluno, que vai poder acelerar o aprendizado dele e voltar um pouco mais perto de onde ele deveria estar e isso dá a ele uma chance de concluir o ensino fundamental; para o sistema escolar, você vai dar uma eficiência maior, vai reduzir o número de alunos no sistema, porque tem muita gente que não devia estar lá, devia estar mais na frente, portanto, vai dar mais eficiência ao sistema como um todo e permitir que a educação, então, comece a melhorar a qualidade desde a base."

Ainda de acordo com o presidente do Instituto Alfa e Beto, as prefeituras dos setecentos e trinta e cinco municípios têm até o dia dezenove deste mês para escolher o método de ensino que vão utilizar no ano que vem.

Reportagem, Cynthia Ribeiro




SIGA-NOS NO Google News