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Mulheres pedem regulamentação de profissões

Agência Câmara - 28 de junho de 2004 - 13:59

As representantes de quebradeiras de coco, empregadas domésticas, sem-terra, catadoras de papel e donas de casa reclamaram, nesta manhã, da falta de regulamentação de suas atividades. Elas participam de um seminário promovido pela comissão externa que estuda a pobreza entre as mulheres brasileiras.

Recicladoras e parteiras
As catadoras de papel e as parteiras pediram a edição de leis para legalizar essas profissões. Ruth Ribeiro, do Movimento Nacional das Recicladoras, explica que a legalização lhes permitiria negociar diretamente com as empresas a venda dos materiais recolhidos nas ruas.
Sueli Carvalho, representante das parteiras, apresentou números na defesa da profissão. Segundo ela, há 70 mil parteiras em todo o País, responsáveis por cerca de 450 mil partos por ano.

Empregadas e donas de casa
A empregadas domésticas pediram o direito ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e pagamento de horas-extras; e as donas de casa, a aprovação de uma proposta de emenda à Constituição que lhes garanta o pagamento de aposentadoria.
Além de pedir a regulamentação de suas atividades, as mulheres também reclamaram da falta de apoio do Estado. As participantes indicaram como fundamental a construção de creches públicas para crianças com menos de seis anos, para que possam trabalhar fora com mais tranqüilidade.

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