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Mulheres grávidas e portadoras Fenilcetonúria terão direito a medicamento

Correio do Estado - 06 de janeiro de 2019 - 18:00

As mulheres portadoras de uma doença genética rara, caracterizada pela presença de uma mutação responsável por alterar a função de uma enzima no organismo, chamada Fenilcetonúria terão acesso ao medicamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A confirmação foi feita na última quinta-feira (3), pelo Ministério da Saúde, no entanto, o remédio estará disponível na rede em até 180 dias, em razão dos procedimentos administrativos, como divulgação de protocolo clínico, negociação de preço e empresa farmacêutica responsável.

Registrado em 2017, atualmente o medicamento é produzido apenas por um laboratório no país. Na rede de farmácias comum, uma caixa com 30 comprimidos pode custar até R$ 4 mil e na maioria das vezes é vendido apenas por encomenda.

A doença Fenilcetonúria faz com que o indivíduo nasça sem uma importante enzima (fenilalanina-hidroxilase), dificultando o trabalho do organismo na quebra adequada de moléculas de aminoácido presente em proteínas animais e vegetais (fenilalanina-FAL).

Os altos níveis desse aminoácido e de substâncias associadas a ele, no corpo, exercem ação tóxica em vários órgãos, especialmente no cérebro, resultando em deficiência intelectual e convulsões.

CONDIÇÕES

O remédio, conforme a Portaria n° 78 do dia 14 dezembro, será recomendado para mulheres que estiverem em período fértil ou grávidas e, apesar da dieta adequada e ingestão de complemento alimentar, não consigam manter baixos os níveis de fenilalanina no organismo, um aminoácido que em elevados níveis são tóxicos ao sistema nervoso central.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Pediatria uma em cada 12 mil nascidos vivos é diagnosticado com fenilcetonúria. A doença é identificada logo que a criança nasce, por meio do teste do pezinho.

A fenilcetonúria não tem cura, no entanto o seu tratamento é feito por meio da alimentação, sendo necessário evitar o consumo de alimentos ricos em fenilalanina, como queijos e carnes, por exemplo.

*Com informações da Assessoria de Comunicação (Subcom)

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