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Mulheres com hiperprolactinemia têm filhos mais tarde

Agência Notisa - 21 de fevereiro de 2008 - 10:25

No entanto, pesquisa publicada no Clinical Endocrinology não encontrou risco aumentado de complicações gestacionais no grupo que recebeu tratamento para o distúrbio.


Sabendo que a infertilidade é um problema comum em mulheres com hiperprolactinemia, Katarina Berinder e colegas do Karolinska University Hospital, em Estocolmo, Suécia, desenvolveram uma pesquisa para obter mais informações sobre o número de partos, gravidez e resultados neonatais de pacientes com esta disfunção. Os autores compararam ainda os dados obtidos com informações correspondentes de um grupo controle.



De acordo com o artigo publicado em 2007 na Clinical Endocrinology, os pesquisadores selecionaram 271 prontuários de mulheres tratadas para hiperprolactinemia em um hospital, entre os anos de 1974 e 2002. "Para cada paciente foram identificadas no Registro de População quatro sujeitos pareados por sexo, ano de nascimento e distrito da residência", afirmam. Esses dados foram conseguidos através de registros médicos de nascimentos da Suécia. Vale destacar que as informações foram analisadas com regressão logística e análise de variância.



Assim, os pesquisadores investigaram para as pacientes e para o grupo controle: número de partos, idade materna no primeiro parto, semanas de gestação, indução de trabalho, parto cesário, nascimento múltiplo, escore de Apgar, peso ao nascer, tamanho, sexo, má formações congênitas e cuidados neonatais.



Segundo a publicação, foram analisados 162 partos nos grupos com hiperprolactinemia e 1220 no grupo controle. Enquanto a média de idade da primeira gravidez para as pacientes com o distúrbio foi de 29 anos, para as outras mulheres foi de 27,2 anos. "Além disso, número de partos foi inversamente associado com o status de hiperprolactinemia", afirmam. Os autores verificaram ainda que a possibilidade de ter três ou mais crianças foi três vezes mais baixo para as participantes com hiperprolactinemia. Por outro lado, eles não identificaram diferenças entre os dois grupos com relação a complicações na gravidez, parto ou variáveis neonatais.



Agência Notisa (science journalism – jornalismo científico)

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