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Mulher é presa depois de aplicar vacinas contra H1N1 com a mesma seringa

Correio do Estado - 12 de junho de 2016 - 14:49

A polícia encontrou 11 seringas guardadas dentro do guarda-roupa,
A polícia encontrou 11 seringas guardadas dentro do guarda-roupa,

A ex-funcionária de uma clínica de imunização de Chapadão do Sul foi presa em flagrante na noite de ontem (11) acusada de ter vacinado cerca de 25 pessoas, sem nenhuma eficácia, contra a gripe Influenza H1N1 durante as últimas semanas.

Com a suspeita, a polícia encontrou 11 seringas guardadas dentro do guarda-roupa, quando o correto seria armazená-las no refrigerador. Algumas delas ainda estavam com agulha e doses que seriam aplicadas. Foi encontrado ainda R$ 550 em dinheiro, possivelmente proveniente de um atendimento a domicílio feito na tarde de quarta-feira (8), quando quatro pessoas pagaram para serem “imunizadas”, conforme O Correio News.

O crime vinha sendo praticado no momento que a comunidade está vulnerável, com receio de contaminação pelo vírus. Há ainda suspeita de que a mulher usava a mesma seringa em pacientes diferentes. A ação foi descoberta por uma cliente que trabalha na área da saúde e achou estranho a falta de luvas, lacre e o acondicionamento da vacina num recipiente plástico, fora do isolamento térmico.

Na manhã seguinte da vacinação, a mulher foi até a clínica onde a atendente trabalhava e descobriu que ela tinha sido demitida há cerca de uma semana. Preocupada, procurou o Ministério Público Estadual (MPE), que acionou a Polícia Civil resultando na prisão da mulher pelos crimes de falsificação, corrupção, adulteração e furto qualificado.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Danilo Mansur a recomendação é de que todas as pessoas imunizadas em casa, contra a gripe H1N1, procurem a polícia para saber se também foi vítima da falsa vacina.

Até o momento a polícia constatou que 25 pessoas foram imunizadas com o uso de 17 agulhas. A mulher também está sendo acusada de furto de vacinas e guardar o resto dos recipientes aplicados em crianças para reaproveitá-los em outras pessoas, sendo que a metade restante deveria ser descartada, conforme recomendação do Ministério da Saúde.

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