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Mudança de nome facilita tratamento de hanseníase

Agência do Rádio - 28 de janeiro de 2006 - 08:38

Estudo elaborado na Universidade de Brasília, a UnB, mostra como a adoção da denominação hanseníase em lugar do estigmatizado nome lepra favoreceu o combate à doença, reduzindo preconceitos e o medo do tratamento. Por causa dela, no passado, os doentes eram segregados do convívio social e condenados a passar o resto da vida internados em hospitais. Mas, desde 1976, quando o governo brasileiro trocou o nome da enf ermidade para hanseníase, essa situação mudou bastante.

A enfermeira Maria Bernadete Moreira verificou em sua dissertação de mestrado em Ciências da Saúde, defendida na Universidade de Brasília, que as pessoas não têm mais vergonha de procurar tratamento e a discriminação está diminuindo.

De outra parte, se não há mais tanto preconceito, houve um aumento de 16% do número de casos de 2003 para 2004. De acordo com dados do Ministério da Saúde, em 2003, havia 68.646 portadores da doença no país. Em 2004, o número aumentou para 79.908 casos, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

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