O P-Sol, um dos mais novos partidos políticos do País e que vai para a sua primeira disputa eleitoral, terá candidatura própria ao Senado em Mato Grosso do Sul. Anita Borba compareceu hoje ao TRE/MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) para efetuar o registro de sua candidatura, e, na sua previsão de gastos, orçou sua campanha em R$ 150 mil. “Na prática, claro que vai ser muito menos”, afirmou a candidata. Em sua declaração de bens, consta apenas uma banca de revistas desativada na região do Horto Florestal, que valeria R$ 22 mil.

Anita Borba afirma que os recursos contidos para a campanha serão utilizados principalmente para custeio de combustível, “santinhos” e panfletos. “Se o dinheiro der, faremos viagens ao interior”, afirma. Parte dinheiro será originado, segundo ela, da venda de bottons e camisetas do P-Sol. Embora a legislação impeça que candidatos distribuam camisetas com propaganda própria, a venda ou doação desses materiais com o nome ou logomarca da legenda está liberada.

A candidata do P-Sol pertenceu aos quadros do PT entre 1985 e 1994, quando deixou o partido para ajudar na fundação do PSTU em Campo Grande. Em 2004, deixou o partido para auxiliar na criação do diretório regional do P-Sol. A estratégia de campanha de Anita Borba é voltada para a televisão, onde o P-Sol deve ter 1’40” para sua campanha. “É pouco, mas dá para fazer um barulho”, disse.

Nesse período, ela pretende divulgar propostas como a revisão da reforma previdenciária, “que foi feita debaixo do Mensalão”, e a constituição de uma reforma agrária justa. A candidata promete, ainda, “denunciar” no horário eleitoral gratuito os partidos que assinaram o “acordão” para aumentar a idade para aposentadoria.

P-Sol – Além de lançar Anita Borba para o Senado, o P-Sol terá três candidatos a deputado federal – Wilso Valente, Herlei Ruth Serra e Marcos Bocatto – e quatro a deputado estadual – Sérgio Arnaldo, Ubiraci dos Santos, Tião Vigilante e Henrique Martine. O candidato a governador será o vereador Carlos Alberto Dutra, de Brasilândia, cuja declaração de bens relaciona uma casa no valor de R$ 43 mil, um escritório no valor de R4 14 mil e um automóvel GM Gol 1000, no valor de R$ 12 mil, segundo o TRE.