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MS terá 6 mil novos casos de câncer em 2006, prevê Inca

Marina Miranda / Campo Grande News - 28 de novembro de 2005 - 14:17

David Majella
David Majella

O Inca (Instituto Nacional do Câncer) prevê seis mil novos casos de câncer em Mato Grosso do Sul no ano de 2006. Conforme a entidade, o câncer de pele lidera ‘a lista’ com a estimativa de 1.430 novos casos ano que vem, seguido pelo câncer de próstata (660), mama (530), pulmão (310), colo de útero (300) e estômago (300). Os dados, divulgados no dia 23 de novembro, foram debatidos durante evento na manhã de hoje da Secretaria Estadual de Saúde em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Câncer - 27 de novembro. Segundo a coordenadora estadual da prevenção primária do câncer, Silvana Fontoura Dorneles, atualmente a maior preocupação do Estado é com o câncer de pele. “O Estado permite aumento desses casos devido à atividade agropecuária que expõe o trabalhador”, explica. Para tentar contornar o quadro, uma reunião será realizada esta tarde, na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) entre pesquisadores, secretaria de saúde e Hospital Regional. “Vamos tratar da questão agrícola, da exposição ao sol e ao agrotóxico, também causador de vários tipos de câncer, como bexiga, próstata e estômago”, observa. A intenção é criar estratégias específicas para este setor. Os principais sintomas do câncer de pele são manchas, irregularidades, mudança de cor e sangramento.

Prevenir é melhor ... - Desde 1998, professores de escolas particulares e públicas são capacitados para incorporar às matérias do dia-a-dia informações sobre a doença – projeto Saber Saúde. “Hoje a melhor forma de combate ainda é a prevenção e o que mais preocupa são os fatores comportamentais, como alimentação, exposição ao tabaco e exames periódicos”. Conforme Silvana, 60% dos casos de câncer estão relacionados ao estilo de vida. “Desde criança a pessoa tem que se cuidar porque há uma tendência a desenvolver a doença pelo tempo de exposição aos meios que a causam”. A coordenadora explica que, apesar das campanhas e orientações, os casos de câncer têm subido no País de forma geral. As causas seriam maior expectativa de vida - o que significa também maior exposição aos fatores que provocam o câncer - e melhora da informação sobre o diagnóstico. “Antes o diagnóstico não era divulgado de forma correta, não havia a notificação”.

... que remediar – “30% dos casos de câncer que a gente recebe poderiam ter sido determinados por um diagnóstico precoce. O câncer de colo de útero, por exemplo, tem 100% de cura se detectado na fase inicial”. A constatação é da coordenadora estadual de registro de base populacional de câncer, a oncologista clínica Carmecinta Lang.

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