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MS tem mais de 130 mil empresas informais, diz IBGE

23 de maio de 2005 - 13:09

O Estudo Economia Informal Urbana do Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE) realizado em parceria com o Sebrae em 2003, e divulgado na quinta-feira, dia 19, aponta que Mato Grosso do Sul possui 131.903 empresas informais. A metodologia do levantamento definiu como informais os empreendimentos de trabalhadores que atuam por conta própria ou de empregadores com no máximo cinco funcionários, localizados em áreas urbanas e que possuem contabilidade simples, baixa escala de produção, organização gerencial simples e quase nenhuma separação entre o capital e o trabalho, independente do registro na Receita Federal ou dos eventuais empregados no Ministério do Trabalho.

Juntas, essas empresas representam ocupação para 190.694 pessoas no Estado, o equivalente a 16,7% da população economicamente ativa de Mato Grosso do Sul, que segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) realizada pelo IBGE também em 2003, era de 1.135.399. Do total de pessoas que trabalham nesses empreendimentos, 73,2%, ou 139.756, são os donos do próprio negócio, e 26,7%, o que representa 50.938 pessoas, são funcionários.

A pesquisa mostra que desses proprietários, 62,8% são do sexo masculino e 37,2% do feminino, que 81,7% trabalham sozinhos na atividade e que os outros 18,2% além de atuarem, ainda contrataram até cinco funcionários. Em relação ao nível educacional desses empresários, o trabalho do IBGE/Sebrae revelou que a grande maioria, 34,8% têm apenas o ensino fundamental incompleto, 19,9% têm o ensino médio completo e apenas 9,5% concluíram o ensino superior.

Em contrapartida, o perfil traçado pela pesquisa revela que a maior parte dos empregados das empresas informais, 40,3% não têm carteira assinada, e que alguns, 22,9%, que devem pertencer às famílias dos proprietários, sequer tem remuneração. Nesses empreendimentos apenas 35,4% contam com o benefício do registro na Carteira de Trabalho. Ainda em relação aos funcionários da “informalidade”, uma parcela expressiva, 29,1% têm apenas o ensino fundamental incompleto, 27,5% chegou a concluir o ensino médio e somente 1,8% terminou o terceiro grau.

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