A pesquisa Tábuas da Mortalidade, divulgada esta manhã pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) põe o Mato Grosso do Sul em uma situação privilegiada quanto à longevidade: tem a 7ª maior expectativa de vida do País, de 73,2 anos, em 2005. As mulheres têm expectativa maior, de até 7 anos mais, chegando em média aos 76,6 anos, quando os homens alcançam, em média, os 69,9 anos.

À frente do Estado estão Distrito Federal, com a melhor expectativa de vida, Santa Catarina, Minas Gerais, São Paulo e Paraná.

Os idosos também desempenham importante papel social. É sob a guarda deles que estão 52,2 mil netos e bisnetos. A população de idosos é de 202 mil e 95,5 mil são chefes de família.

A pesquisa observa que o aumento na expectativa de vida da população brasileira traz uma série de implicações, como investimentos em medidas que garantam a saúde física e mental e o bem-estar social de uma população idosa cujo crescimento vem ocorrendo em velocidade superior a todas as demais faixas etárias.

Outro indicador positivo para o Estado é que a taxa de mortalidade infantil está entre as menores do País. É de 19,1 a cada mil nascidos vivos, a sétima menor. A taxa de mortalidade do País foi de 25,8%0 e, da Região Centro-Oeste, 20,1%.

A melhoria na expectativa de vida é atribuída à melhoria no acesso da população aos serviços de saúde, as campanhas nacionais de vacinação, o aumento de atendimentos pré-natais e o acompanhamento clínico do recém-nascido.