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MS tem a 7ª maior expectativa de vida do País

Fernanda Mathias e Marina Miranda / Campo Grande News - 01 de dezembro de 2005 - 12:36

Mato Grosso do Sul tem a 7ª maior longevidade do Brasil, segundo mostra pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgada nesta quinta-feira. A expectativa de vida para ambos os sexos no Estado é de 72,9 anos, quando a maior do País está no Distrito Federal, 74,6 anos e a menor em Alagoas, com 65,5 anos. Em 24 anos a expectativa de vida em Mato Grosso do Sul cresceu em 9,1 anos, conforme mostra a pesquisa do IBGE. Em 1980 a esperança de vida ao nascer era de viver 63,8 anos.

A diferença entre a expectativa de homens e mulher é grande, conforme mostra a pesquisa. Mulheres têm esperança de vida de 76,3 anos ao nascer quando os homens têm 69,6. Essa diferença de quase sete anos aumentou bastante nos últimos 24 anos. Em 1980 era de 4,5 anos com mulheres chegando aos 66,2 anos de expectativa de vida e homens 61,7 anos. Hoje Mato Grosso do Sul tem a 16ª maior no País.

Ainda assim no ranking de expectativa de vida para homens Mato Grosso do Sul ocupa uma posição ainda mais privilegiada no cenário nacional: está em 6º lugar. Considerando ambos os sexos a longevidade em Mato Grosso do Sul está acima da média nacional, que é de 71,7 anos. Os estados da região Sul são os que têm a maior expectativa de vida ao nascer de 73,3 anos e o Centro-Oeste está em terceiro, com 72,9 anos, o mesmo índice de Mato Grosso do Sul. O Brasil ocupa o 82º lugar no ranking mundial de expectativa de vida, que tem como líder o Japão com 81,9 anos de média.

Se por um lado as pessoas apontam atributos do Estado como importante contribuição para longevidade, de outro muitos dizem que estão fazendo sua parte para melhorar a qualidade de vida. É o caso de Guido Bergamo, de 60 anos, que bem-humorado dispara: “Minha expectativa de vida é de 150 anos”. Ele afirma que, por recomendação médica, faz natação, hidroginástica e caminhadas, geralmente no Belmar Fidalgo. Guido diz apreciar o contato com a natureza, proporcionado pela Capital. Já o aposentado Vergílio Correia, 59 anos, acredita que o aumento de equipamentos públicos para lazer, como implantação de praças, estimulou a população a se cuidar e a fazer caminhadas, melhorando o padrão de vida.
Renato Falcão, 51 anos, que esta manhã fazia caminhada com seus cães, pensa diferente, acha que as opções poderiam melhorar considerando o potencial do Estado. Ele diz que tem preferência pela região do Parque dos Poderes, onde a temperatura é mais amena.

Já a aposentada Creuza Aguiar, 65 anos, admite que peca contra a própria saúde, ao fumar, mas como não consegue largar o vício, tenta compensar com outros hábitos saudáveis, substituindo o ônibus por caminhadas na locomoção e mantendo uma alimentação saudável. Há 10 anos ela veio de Barra do Garça (MT) para Campo Grande e aprova o nível de vida oferecido pela cidade.

Mortalidade infantil- Outra revelação positiva da pesquisa é que Mato Grosso do Sul tem a quinta menor taxa de mortalidade infantil com 19,6 casos a cada mil nascidos vivos, quando a média nacional é de 26,6. A região Centro-Oeste tem a terceira menor taxa de mortalidade infantil de 20,7 a cada mil nascidos vivos, atrás do Sul (17,8) e Sudeste (19,5). Mato Grosso do Sul conseguiu diminuir sua taxa de mortalidade infantil em 60,6% desde 1980, quando estava na casa dos 49,8 para cada mil nascidos vivos.

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