As sementes de soja terão de ter certificação para entrar em Mato Grosso do Sul. Hoje cedo, o secretário de Produção e Turismo, José Antônio Felício, e gerentes do Iagro decidiram suspender o serviço de classificação vegetal para que os técnicos sejam aproveitados na fiscalização das fronteiras e divisas do Estado para impedir a entrada de sementes transgênicas de soja.
Elas têm normalmente como origem a Argentina, Paraguai ou o Rio Grande do Sul. Ainda assim, o governo quer equipes fiscalizando divisas de outras regiões, como no lado Norte do estado, nas divisas com Mato Grosso e Goiás.
Felício reconhece que a fiscalização não terá a estrutura ideal até o fim do ano ( o transporte de sementes é maior entre setembro e dezembro) e cita como outro ponto a amostragem de grãos na época da colheita. Ele explicou que o governo deverá ir a várias propriedades e colher grãos para análise.
Os agricultores que forem plantar transgênico devem assinar um termo e entregar em agências do Banco do Brasil, Caixa econômica ou Correios até 9 de dezembro. O governo federal permite o plantio só para os que já tinham a semente. Felício reafirmou ao Campo Grande News que se a fiscalização localizar soja transgênica em áreas onde o produtor não firmou o termo, o caso será encaminhado para o Ministério Público e Ministério da Agricultura.