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MS quer título de área livre de aftosa sem vacina

Edson Sibila/Campo Grande News - 04 de outubro de 2006 - 19:23

O secretário de Produção e Turismo de Mato Grosso do Sul, que também responde pela Agência de Defesa Sanitária (Iagro), João Cavalléro, defende que Mato Grosso do Sul deve trabalhar no sentido de conquistar junto à Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) pedido para que o Estado seja reconhecido como área livre da febre aftosa ‘sem vacinação’, ainda que em médio prazo, seguindo o exemplo de Santa Catarina, que em fevereiro do próximo ano, faz a solicitação ao órgão.

Cavalléro alega que o fim da vacinação contra febre aftosa pode significar a conquista de mercados mais competitivos, como Japão e Estados Unidos. Ele aponta que a mudança é necessária e sem volta.

“O ideal seria que as entidades de classe e os produtores, principalmente, compreendessem no que reflete o fim da vacinação contra a aftosa. Os países de primeiro mundo não vacinam seus rebanhos, já exterminaram a doença há anos e em breve estarão exigindo isso dos países exportadores”, justificou Cavalléro.

Ele reconhece, entretanto, que o momento é de recuperação do mercado comercial. “O primeiro passo esta no restabelecimento do status de área livre da febre aftosa com vacinação em Mato Grosso do Sul, aliado a medidas estruturantes que permitam que toda a América Latina caminhe junta nesse sentido”, defende Cavallèro.

A Iagro recebeu hoje (4), em primeira mão, o resultado da coleta de soro sangüíneo realizada no mês de maio em animais dos municípios localizados fora da área de risco sanitário (Eldorado, Mundo Novo e Japorã). Conforme João Cavalléro, a sorologia feita no restante do Estado é uma exigência do Mapa, com base nas normas da OIE, e visa mostrar que não houve ‘scap viral’, ou seja, que o vírus permaneceu restrito na área de risco.

Conforme os dados do Ministério da Agricultura, das 11.568 coletas feitas em 68 municípios, apenas 0,4% deram reagentes (50 animais). Cavallèro também confirmou que no próximo dia 16 deve dar início a nova sorologia na área de risco, importante no sentido de finalmente recuperar o status sanitário do Estado.

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