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MS: Quase 500 pessoas aguardam por um transplante
No Mato Grosso do Sul, quinhentas pessoas esperam por um transplante de órgãos. Na maioria dos casos, os órgãos usados nos transplantes vem de doadores com morte cerebral. É a família do doador que autoriza a retirada dos órgãos. O problema é que muitos familiares não sabem se, em vida, o possível doador tinha esse interesse e acabam não autorizando a doação. Segundo a coordenadora da Central de Transplante de Órgãos do Mato Grosso do Sul, Claire Miozzo, isso acontece porque o doador não esclarece a sua vontade em vida para a família. Por isso, ela acredita que é importante conversar mais sobre o assunto.
"Esse assunto precisa ser desmistificado, as pessoas precisam conversar sobre isso, deixar bem claro para a família da sua vontade em vida e pensar também que ninguém está livre de precisar de um transplante. Então eu acho que as pessoas precisam conversar sobre isso, não é um assunto agradável, você fala de doação, você está falando de morte, mas eu acho que a gente tem sempre que pensar no lado bom disso, que quando você doa órgãos e tecidos, você doa vida."
A coordenadora da Central de Transplante de Órgãos do Mato Grosso do Sul lembra que também é possível doar órgãos em vida, tais como rins, parte do fígado e do pulmão. Ela afirma que as leis de transplantes de órgãos brasileiras são bastante rígidas, o que garante que o órgão chegue de fato a quem está