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MS lança manual de orientações para a promoção da doação voluntária de sangue

Inca - 21 de junho de 2015 - 10:34

Como parte das comemorações ao Mundial do Doador de Sangue, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, lançou nesta terça-feira (16) o Manual de Orientações para a Promoção da Doação Voluntária de Sangue. O lançamento foi feito por ocasião do evento comemorativo ao dia mundial, promovido todos os anos pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Este ano o Brasil está sediando o evento. O manual tem por objetivo atualizar os profissionais de saúde que atuam diretamente com os doadores de sangue nos serviços de hemoterapia do País, além de uniformizar as suas práticas nacionalmente, respeitando as diversidades regionais.

O Brasil é considerado referência na área de doação de sangue entre os países da América Latina, Caribe e África. Desde 2009, a experiência brasileira vem sendo utilizada em cooperações com oito países para o fortalecimento e desenvolvimento da promoção e captação de doação voluntária.

O ministro explicou que o manual visa fortalecer, ainda mais, a doação de sangue no Brasil, possibilitando que os profissionais aperfeiçoem seus processos de trabalho para alcançar resultados cada vez mais eficientes. “Não tenho dúvidas que este manual vai ajudar muito no processo de doação de sangue e na melhoria e inovação de todo o processo, além de auxiliar os países, que estão presentes neste evento, na formação das suas políticas", afirmou Chioro.

O coordenador-geral de Sangue e Hemoderivados, do Ministério da Saúde, João Paulo Baccara, explicou que o ato voluntário de doação, iniciado no Brasil a partir da década de 80, contribuiu para a qualidade e segurança do sangue utilizado hoje. “Há alguns anos, 12% do sangue doado no Brasil era rejeitado por oferecer algum risco aos pacientes. Atualmente, o índice de rejeição sorológica é de 3,7%.

Participam do evento representantes da política de sangue da Bolívia, Cuba, El Salvador, Equador, República Dominicana, Honduras, México, Paraguai, Peru, e Uruguai. No encontro, estão sendo debatidos os avanços nas ações e o fortalecimento da doação voluntária de sangue, como estratégia para a autossuficiência de componentes e derivados do sangue nos respectivos países.

DOAÇÃO DE SANGUE – O sangue é essencial para os atendimentos de urgência, realização de cirurgias eletivas de grande porte e tratamento de pessoas com doenças crônicas, como anemia falciforme e a talassemia, além de doenças oncológicas variadas que necessitam de transfusão frequentemente. Em 2013, o Ministério da Saúde reduziu a idade mínima de 18 para 16 anos (com autorização do responsável) e a máxima para 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido antes dos 60 anos.

Entre 2013 e 2014, houve aumento de 4,5% nas coletas de bolsa de sangue, passando de 3,5 milhões para 3,7 milhões. Já as transfusões de sangue aumentaram 6,8%. Em 2013, foram realizadas três milhões de transfusões de sangue no Brasil, sendo que em 2014 foram 3,3 milhões de procedimentos. Atualmente, existem 32 hemocentros coordenadores e 530 serviços de unidades coleta (hemocentros regionais e núcleos de hemoterapia) distribuídos por todo o País.

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