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MS: iBGE faz pesquisa sobre comportamento de estudantes

IBGE - 17 de maio de 2012 - 10:39

RESULTADOS DA PESQUISA SOBRE O COMPORTAMENTO, SAÚDE E COSTUME DE ESTUDANTES DAS CAPITAIS BRASILEIRAS – Pesquisa PENSE 2009

Durante a transição da infância para a vida adulta, os adolescentes experimentam mudanças biológica, cognitiva, emocional e social. Esta fase é um importante momento para a adoção de novas práticas, comportamentos e ganho de autonomia, mas também de exposição a diversas situações de risco presente e futuro para a saúde. A exposição a fatores de risco comportamentais, como o tabagismo, consumo de álcool, alimentação inadequada e sedentarismo tem, com freqüência, início na adolescência. Estes fatores estão associados ao desenvolvimento da maioria das doenças crônicas não transmissíveis, como as cardiovasculares, diabetes e câncer, que lideram as causas de óbito na vida adulta no País e no mundo.






A Capital morena tem o 2º maior percentual de adolescentes que já experimentaram cigarro

Apesar de relatarem na investigação da pesquisa que integrantes de sua família se importariam se soubessem que fumavam, cerca de 32,7% dos adolescentes de MS já experimentaram cigarro pelo menos uma vez, 1/3 do total de adolescentes, sendo que a divisão por sexo é praticamente igual, demonstrando que meninos e meninas estão fumando em proporção praticamente igual.
Destaca-se os maiores índices registrados na capital Curitiba – 35% e a menor em Maceió – 18,5%.
É grande a proporção de adolescentes que já experimentaram bebida alcoólica em todas as capitais

Segundo dados da Pesquisa de Saúde Escolar – Pense, realizada pela primeira vez no país, nos meses de março a junho de 2009, mais da metade dos adolescentes na faixa etária de 13 a 15 anos já experimentaram bebida alcoólica. A menor proporção registrada foi na capital do Amapá – Macapá com 55,1% e a maior em Curitiba – 80,7%.

Campo Grande entre as demais capitais tem a 2ª maior proporção de adolescentes que já experimentaram bebida alcoólica.
Com o percentual de 79%, Campo Grande tem o 2º maior índice de adolescentes estudantes que já fizeram uso de bebida alcoólica, sendo 79,3% de estudantes do sexo feminino e 78,7% do sexo masculino.
As maiores incidências ocorrem com estudantes das escolas privadas – 79,4%, enquanto que nas escolas públicas – 78,9%.

Campo Grande também apresentou o 2º maior percentual em embriaguez entre as capitais.
A pesquisa PENSE, também indagou com os adolescentes se os mesmos já haviam sofrido episódio de embriaguez, e cerca de 28,4% dos estudantes do 9º ano do ensino fundamental das 60 escolas de Campo Grande, integrantes do painel da pesquisa, responderam que sim – 2º maior percentual entre as capitais.


A embriaguez ocorreu em maior número entre os estudantes do sexo feminino.

A capital de Campo Grande apresentou altos índices de embriaguez entre adolescentes – 28,4% e na desagregação da informação por sexo, verifica-se que 29% era de estudantes do sexo feminino e 27,7% entre estudantes do sexo masculino.
A menor proporção de estudantes com embriaguez foi registrada em Fortaleza – 15,7%.

É também na adolescência que o início da atividade sexual tem sido mais frequente. Esta é uma questão importante, pois o sexo desprotegido está associado à gravidez na adolescência. A proporção de Nascimentos no Brasil cujas mães tinham idade entre 10 e 19 anos, em 2007, segundo Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos do Ministério da Saúde - SINASC, foi de 21,1%. Além disso, a ausência da proteção é fator de risco para doenças sexualmente transmissíveis DST, como a AIDS.


32% dos estudantes do 9º ano do ensino fundamental da capital morena já haviam tido relação sexual – 11ª posição entre as capitais.

A pesquisa PENSE registrou também que cerca de 31,8% dos escolares que freqüentavam o 9º ano do ensino fundamental relataram que já haviam tido relação sexual, colocando a capital em posição intermediária entre as capitais: Boa Vista – 40,4% e Vitória – 25,3%.
Quando desagregada por sexo, registra-se que o maior percentual de estudantes que já tiveram relação sexual era do sexo masculino – 42,5%, já para o sexo feminino era de 22,2%.

Destes adolescentes 77,9% usaram preservativo na última relação sexual.

A orientação sobre aquisição gratuita de preservativos foi dada em 69,1% das escolas privadas e 76,8% das escolas públicas de Campo Grande a seus escolares. Quando indagado na pesquisa PENSE, sobre a utilização de preservativos na última relação sexual, 77,9% dos escolares de Campo Grande informaram terem utilizado – 8ª proporção entre as capitais junto com Porto Alegre.
91,5% das escolas públicas de Campo Grande deram orientação sobre doenças sexualmente transmissíveis
4º percentual.
91,5% das escolas de Campo Grande integrantes do painel da pesquisa PENSE (60 escolas) deram orientação sobre AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis – 4º maior percentual das capitais entre Rio Branco – 95,7% (maior) e Belém 79,6% (menor).
As causas externas são a principal causa de morte e importante causa de sequelas e incapacidades entre os adolescentes e jovens no Brasil. Estas causas de morte refletem a exposição a situações de risco vividas pelos adolescentes e que podem ser prevenidas, em grande parte, por mudanças no ambiente social e no comportamento desta parcela da população.

13,4% dos estudantes da Capital estiveram envolvidos em briga com agressão física – 8º percentual.
Apesar de 68,7% dos estudantes de escolas da capital haverem informado que não se sentiram humilhados por brigas e provocações de colegas o percentual daqueles estudantes envolvidos em alguma briga na qual alguém foi fisicamente ferido nos últimos dias investigados pela pesquisa - foi de 13,4% - 8º maior percentual entre as capitais.


É expressiva a utilização de armas nas brigas de escolares

Apesar de representarem 13,4% dos estudantes do 9º ano das 60 escolas de Campo Grande integrantes do painel da Pesquisa PENSE, que informaram o envolvimento em briga, a proporção do uso de arma quando comparada com as demais capitais, traz destaque para a capital morena:
• Arma branca - 7% (MS e MT)
- 7º percentual entre as capitais: Boa Vista – 9,5% e Porto Velho – 4,1%
• Arma de Fogo - 5,1%
- 4º maior percentual entre Boa Vista - 6,4% e Teresina – 2,5%
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A Capital de MS tem a 8ª maior proporção de menores de 18 anos que relataram ter dirigido veículo motorizado.

Os estudantes de Campo Grande, menores e 18 anos, que declararam ter dirigido veículo motorizado, nos últimos 30 dias, foi de 21,2% - 8º maior percentual no ranking nacional, ficando entre Boa Vista com 31,5% (maior percentual) e Porto Alegre com 14,5% (menor percentual).
Quando este índice é separado por sexo, os estudantes do sexo masculino apresentaram maior proporção – 29,8% e as estudantes 13,5% (5º maior percentual das capitais brasileiras).


Campo Grande tem um dos maiores índices de escolares que já andaram com motoristas alcoolizados.

Outro tema abordado pela pesquisa PENSE, foi se o aluno do 9º ano do ensino fundamental usou veículo motorizado dirigido por alguém que havia consumido alguma bebida alcoólica. Na capital Morena 21,3% destes estudantes revelaram que sim – 4º maior percentual entre as capitais do País, onde a maior proporção foi em Goiânia – 23,4% e a menor proporção foi em Manaus – 14,4%.
Na desagregação desta informação por tipo de dependência da escola, 28,4% dos alunos eram de escolas privadas (5º maior percentual) e 20% eram alunos de escola pública (3º maior percentual).


20,4% de estudantes da Capital se consideravam acima do peso

A Pesquisa - PENSE avaliou a percepção do aluno sobre sua própria imagem corporal, onde revelou que 20,4% dos alunos do 9º ano do ensino fundamental se consideravam gordo ou muito gordo – 3º maior percentual entre as capitais brasileiras. A pesquisa também revelou que cerca de 7,4% dos escolares ingeriram medicamentos ou fórmulas para controle de peso – 7º maior percentual do país.


O consumo de guloseimas pelos estudantes da capital supera o de frutas frescas

52,8% dos estudantes do 9º ano do ensino fundamental de Campo Grande declararam que consumiram guloseimas nos últimos sete dias, considerado um hábito não saudável – 6º maior percentual entre as capitais brasileiras. Já o consumo de refrigerante nesse mesmo período, foi de 36,4% - 13º no ranking nacional.
Em relação aos alimentos saudáveis, foram verificados maiores percentuais no consumo de feijão com 70,4% - 8º maior percentual entre as capitais, ficando entre Belo Horizonte com 79,2% (maior percentual) e o menor Manaus com 24,7%. As frutas frescas que foram consumidas em 5 dias ou mais, foi pouco frequente, com apenas 29,2% dos escolares da capital.
A maioria dos pais dos escolares de Campo Grande informaram que sabiam aquilo que os mesmos faziam no tempo livre
Apesar da pesquisa PENSE revelou hábitos não recomendados pelos adolescentes tais como: fumar, beber, envolvimento em brigas escolares, porte de armas, entre outros. Quando os mesmos foram perguntados se suas atividades em tempo livre era do conhecimento de seus pais, a maioria - 58,6% respondeu que sim – 5º maior percentual das capitais.

A ausência dos pais ou de responsáveis não foi a causa para hábitos inadequados dos escolares da Capital

Outra informação importante que ao mesmo entra em conflito com aquelas que descrevem atitudes não adequadas dos escolares, é a de que 67% destes faziam as refeições diárias em companhia das mães ou de responsáveis – 5ª maior proporção entre as capitais.



Assistir TV era hábito praticado pela maioria dos escolares
Assistir a TV num dia de semana duas ou mais horas era atividade realizada por 81,3% dos adolescentes – 5ª maior proporção entre as capitais.

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