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MS fecha abril com maior alta na pecuária

Fernanda Mathias/Campo Grande News - 26 de maio de 2004 - 09:41

O Mato Grosso do Sul fechou o mês de abril com as maiores variações de custo na pecuária entre todos os nove estados pesquisados pela CNA (Confederação Nacional de Agricultura), com 1,32% no COE (Custos Operacionais Efetivos) e 1,18 % e no COT (Custos Operacionais Totais). Paralelamente, o boi apresentou retração de 2,54%, no primeiro quadrimestre, o que significa queda na renda do produtor. O Estado tem o maio rebanho de corte e é o maior produtor de carne do País, além de responder por quase 50% das exportações.
A maior pressão de alta foi na variação de suplementação animal, com reajustes de 3,21%, além de adubos e calcário, sementes de forrageiras e vacinas. O sal mineral teve a variação mais significativa por conta de sua participação, de quase 22% nos custos efetivos do Estado. Os adubos formulados também tiveram reajustes elevados, de 3,8%.
No acumulado do ano, o Mato Grosso do Sul também arca com as maiores altas, com o COT acumulado em 3,64% enquanto a média nacional no período foi de 1,5%. Em abril, as médias nacionais de COE e COT foram, respectivamente, de 0,29% e 0,25%.
Rio Grande do Sul, Pará e Goiás praticamente não tiveram variação no COT, nem do COE, em abril. No acumulado do ano, os goianos são os únicos que contam com retração do COT, de 0,27%. Em relação ao COE, Rondônia e Pará tiveram diminuições por volta de 1,5% dos custos efetivos. Apesar dos custos estáveis no Rio Grande do Sul, o Estado teve o maior recuo dos preços do boi em abril, 4,6%, e no ano acumula quase 15%. A queda em abril está relacionada à diminuição abrupta da temperatura, que aumentou as ofertas.

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