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MS - Estenotipia é estendida no judiciário estadual

TJMS - 10 de julho de 2007 - 07:28

A tecnologia da estenotipia, implantada no judiciário estadual na última semana (03/07), será estendida a partir da próxima semana para duas novas varas criminais no judiciário de Mato Grosso do Sul. Segundo o Dr. Vladimir Abreu da Silva, juiz auxiliar da presidência do TJMS, que acompanha o projeto desde a sua idealização, a 2ª Vara Criminal Residual de Campo Grande e a 1ª Vara Criminal de Dourados utilizarão a tecnologia a partir da semana que vem. “A intenção é estender o uso da estenotipia para as varas criminais de maior movimento processual do Estado”, afirmou.

Atualmente, estão utilizando esta tecnologia a vara da Auditoria Militar de Campo Grande e a vara criminal de Ponta Porã. Na primeira semana os procedimentos foram acompanhados por representantes da empresa prestadora dos serviços, que treinaram os servidores que utilizam o equipamento. Os depoimentos das partes e testemunhas são gravados nas audiências e enviados para a empresa via sistema próprio. O conteúdo dos arquivos é devolvido transcrito em até três dias para a respectiva vara.

Foi realizado, hoje (09/07), na Auditoria Militar, os primeiros serviços sem a supervisão dos técnicos da empresa. Os procedimentos foram acompanhados pelo Dr. Vladimir, que enfatizou a importância da estenotipia para dar celeridade ao judiciário. “O objetivo é reduzir o tempo de duração das audiências e aumentar a quantidade diária de feitos analisados. A terceirização do serviço de transcrição permite que os servidores possam utilizar o tempo para executar outras tarefas necessárias”, destacou o magistrado.

Estenotipia – A função do estenotipista consiste em registrar depoimentos, audiências, debates, palestras ou mesmo uma simples conversa por escrito (digitalizado) acompanhando a velocidade da fala, simultaneamente. Para isso, é utilizado o estenótipo, um teclado especial com 24 teclas. Essas teclas podem ser batidas ao mesmo tempo, oferecendo uma infinidade de combinações, ao contrário de um computador ou de uma máquina de escrever, nos quais se tecla letra por letra.

Conectado a um computador, com o auxílio de um software (programa) de transcrição, o estenótipo traduz para a Língua Portuguesa todos os códigos, abreviaturas e contrações que são digitadas. No software, há um dicionário em que podem ser acrescentadas novas palavras, com o objetivo de abastecer o banco de dados e melhorar o desempenho. A estenotipia permite que o profissional registre um texto na mesma velocidade que as pessoas falam, de 180 a 220 palavras por minuto.

Autoria do Texto:Secretaria de Comunicação Social

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