Mato Grosso do Sul cadastrou este ano 1.614 doadores de medula, 13 vezes mais que 2003, quando apenas 118 tornaram-se doadores, segundo informações da Central Estadual de Transplantes. Durante todo o dia, uma equipe do Hemosul faz de coleta de sangue dos cadastrados como futuros doadores, na Faculdade Estácio de Sá.
Segundo a coordenadora estadual da central, Claire Carmen Miozzo em todo o Estado tem sido feita a divulgação e nesta fase de coleta de sangue, os doadores começam a ser preparados para a pulsão da medula óssea – tecido que preenche a cavidade do osso que fica no quadril junto ao fêmur – responsável pela produção de células de defesa contra leucemia – câncer no sangue que atinge as hemáceas e a medula. O sangue destes doadores será encaminhado para o laboratório no Rio de Janeiro que fará o cadastro junto ao Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea.
Com isso, caso exista a compatibilidade sanguínea entre receptor e doador é feita a retirada de parte da medula, que se reconstitui em até 3 semanas, explica a coordenadora. A coleta da medula é feita mediante anestesia geral ou peridural – na espinha.
A campanha já foi feita este ano na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e UCDB (Universidade Católica Dom Bosco).