A SFA (Superintendência Federal de Agricultura) em Mato Grosso do Sul ainda não recebeu nenhum comunicado do Mapa (Ministério de Agricultura, Abastecimento e Pecuária) sobre solicitação do Paraguai para entrada de gado. A informação é do superintendente José Antônio Felício.
No dia 11 de julho a SFA foi comunicada pelo Mapa sobre circular que libera entrada de carne com osso e animais em pé, exclusivamente de reprodução, para participação em feiras do lado brasileiro.
A medida prevê, porém, que antes os animais em pé passem por quarentena dos dois lados da fronteira. Outra pendência em relação à entrada da carne com osso é a visita de técnicos brasileiros a instalações paraguaias para inspecionar o sistema vizinho de produção. O Paraguai adquiriu status de área livre de aftosa pela Organização Mundial de Saúde Animal em maio e reivindicava a liberação da entrada de animais sob ameaça de recorrer à OMC (Organização Mundial do Comércio). Felício afirma que a entrada de gado em pé do Paraguai no Brasil era inexpressiva mesmo quando liberada para cria, recria e engorda. “Não chegava a dois mil animais por ano”, afirma.