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Movimento barra inscrições dos sem-terra com ‘fichas sujas’ em MS

Correio do Estado - 17 de novembro de 2013 - 08:29

O Movimento sul-mato-grossense da Agricultura Familiar (MAF), 6ª entidade de luta pela reforma agrária que age em Mato Grosso do Sul, atrai centenas de famílias desde a sua criação, três anos atrás, e suas ações diferem de entidades tradicionais que tocam a causa aqui no Estado. De acordo com matéria publicada na edição deste domingo (17) no jornal Correio do Estado, critério básico exigido pelo comando da organização: para integrar o grupo o interessado é avaliado antes e sumariamente reprovado se tiver a ficha suja. O movimento também proíbe a existência de analfabetos nos acampamentos, tendo como outro pré-requisito o interesse pela educação (estar matriculado em algum curso regular ou receber aulas frequentes).

Ficha suja é como ficou conhecida a Lei das Condições de Inelegibilidade, criada em 2010, que torna inelegível por oito anos candidatos que tiverem o mandato cassado, renunciar para evitar a cassação ou for condenação por decisão de órgão colegiado [com mais de um juiz], mesmo que ainda não exista a possibilidade de recursos.

“A primeira coisa que fazemos é conhecer a pessoa examinar o seu passado. Logo de início pegamos cópias do CPF e da carteira de identidade. Investigamos o cidadão desde que ele nasceu. Não adianta ter a ficha suja, deixamos isso claro”, disse Rodionei Merlin, 41, o chefe mais importante da associação, que conta hoje com três acampamentos, 23 líderes e 1.170 cadastros, número que equivale a cerca de 4 mil pessoas. Detalhe: 80% dos associados ao MAF frequentam igrejas evangélicas.

A reportagem é de Celso Bejarano.

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