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Geral

Morte de aluna do Joaquim Murtinho em queda de moto causa comoção

Edivaldo Bitencourt e Ricardo Campos Jr., Campo Grande News - 19 de janeiro de 2015 - 17:37

Victória em foto postada no Facebook: morte causou comoção (Foto: Facebook/reprodução)
Victória em foto postada no Facebook: morte causou comoção (Foto: Facebook/reprodução)

A morte trágica da estudante da Escola Estadual Joaquim Murtinho, Victória Nunes Fretes, 17 anos, abalou a família e amigos da jovem. Ela morreu ao cair dentro do Rio Anhanduí, no Centro de Campo Grande, após o namorado perder o controle da motocicleta durante uma manobra perigosa, bater em uma árvore e o veículo despencar com a jovem no córrego.

Bastante abalados, os pais e amigos choravam muito e não conseguiram falar com o Campo Grande News sobre o acidente, ocorrido no final da tarde de ontem na Avenida Ernesto Geisel. Ao lado do caixão de Victória, a mãe e amigas só choravam.

“Victória era uma menina muito reservada”, contou a tia, a tecnóloga em Radiologia, Gisele Fretes Rodrigues, 43 anos. A família ficou sabendo do namoro com Tiago Ângelo de Lima, 22, há cerca de um mês.

Ontem, a jovem participava de um almoço com a família por parte da mãe, quando o namorado foi buscá-la de moto. Em seguida, familiares ficaram sabendo da tragédia.


Conforme testemunhas, Tiago empinava uma motocicleta Twister amarela, quando perdeu o controle, bateu em uma árvore na Avenida Ernesto Geisel e a moto, junto com a jovem, caiu no Rio Anhanduí.

A menina chegou a ser levada pelas águas, quando foi resgatada pelo monitor de segurança Jurandir Ferreira dos Santos. Em seguida, ela foi atendida pelo Corpo de Bombeiros, que a encaminhou para a Santa Casa de CampO Grande, onde morreu.

A família chegou a ir ao hospital na esperança de recuperação. “Nós acreditávamos que estivesse viva, foi horrível”, contou a tia.

Tiago também foi encaminhado para o hospital, onde não corria risco de morte.

“Nós ficamos sabendo que esse rapaz é irresponsável e inconseqüente”, lamentou. No Facebook, ele se exibe empinando motos e fazendo manobras arriscadas nas ruas da Capital.

Gisele disse que a família espera Justiça. Se ele for indiciado por homicídio culposo, sem a intenção de matar, pode ser condenado a quatro anos de reclusão. No entanto, se for confirmada a manobra arriscada, a Polícia pode enquadrá-lo por homicídio doloso, com pena de 12 a 30 anos de prisão.

Victória cursava o segundo ano do ensino médio na Escola Joaquim Murtinho e chegou a ser traine do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). “Tinha sonhos, planos”, contou a tia, sem saber especificar os projetos da sobrinha.

A família era católica e recebeu o apoio da comunidade Maria Mãe da Igreja, na Vila Jussara. O sepultamento da jovem está previsto para o Cemitério Nacional Parque.

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