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Geral

Morre presidente da CNA

Fabiane Sato - 29 de junho de 2007 - 21:01

O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Conselho Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), Antônio Ernesto Werna de Salvo, faleceu hoje (29). O sepultamento será sábado (30), no Parque da Colina, em Belo Horizonte (MG), às 16 horas (horário de Brasília – DF).

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (FAMASUL), Ademar Silva Junior, e o presidente da Comissão Nacional de Assuntos Indígenas da CNA e ex-presidente da entidade, Léo Brito, participam do sepultamento amanhã. “Antonio Ernesto foi um líder e um exemplo para os produtores rurais do País. Vamos prestar nossas últimas homenagens”, declarou o presidente, que estava acompanhado da diretora-tesoureira, Lizete Brito, e da secretária de Estado de Produção e Tur! ismo, Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, que também foi diretora da entidade.

Currículo
Antônio Ernesto foi engenheiro-agrônomo, formado pela Escola Nacional de Agronomia da Universidade Rural do Brasil, em 1955, no Rio de Janeiro. Fazendeiro em Curvelo, Minas Gerais, cidade onde nasceu, administrou a Fazenda Canoas, onde foi criador reconhecido pela excelência do rebanho da raça Guzerá. Seu conhecimento a respeito do assunto tornou-o membro do Colégio Brasileiro de Juízes e do Conselho Técnico do Serviço de Registro Genealógico da Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), com sede em Uberaba (MG). Foi vice-presidente e presidente da Associação dos Criadores de Guzerá do Brasil.

Foi presidente da CNA por cinco mandatos, e reeleito em outubro de 2005 para mais um triênio à frente da entidade que representa os produtores rurais brasileiros. Presidiu também o Conselh! o Superior de Agricultura e Pecuária do Brasil – Rural Brasil, que reúne nove entidades do setor primário, que respondem majoritariamente pela renda, produção, exportação e geração de empregos do setor rural: CNA; OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras; SRB (Sociedade Rural Brasileira); ABC (Associação Brasileira de Criadores); ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu); Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (ABRAPA); CNC (Conselho Nacional do Café); UBA (União Brasileira de Avicultura) e UDR (União Democrática Ruralista). Em novembro de 1997, foi eleito presidente da Confederación Interamericana de Ganaderos y Agricultores (CIAGA), que reúne as entidades representativas de produtores rurais das três Américas.

Começou a atuar na área de representação sindical como presidente e fundador do Sindicato Rural de Curvelo. Também foi presidente e fundador da Associação Mineira de Criadores de Zebu, em sua cid! ade natal. Posteriormente, assumiu por dois mandatos a vice-presidência da Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais (FAEMG), na qual atuou, ainda, como membro e presidente da Comissão Técnica de Pecuária de Corte. Em 1984, foi eleito presidente da FAEMG.
Além de presidente CNA, também presidiu o Conselho Deliberativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR). Paralelamente, atou como membro titular do Conselho Político Empresarial; do Conselho Nacional do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE); do Conselho do Agronegócio (Consagro) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; do Conselho Nacional de Política Agrícola (CNPA) e do Conselho Assessor da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA).

Elaborou vários trabalhos técnicos na área de zootecnia, publicados pela Escola Veterinária da Universidade de Minas Gerais. Entre eles, o livro Guzerá 50 Anos – Fazenda Canoas – C! urvelo - MG. Por sua atuação na liderança do setor agropecuário, foi condecorado com a Comenda da Ordem do Mérito Judiciário, do TST, e a Comenda da Ordem do Rio Branco, do Ministério das Relações Exteriores.

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