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Geral

Momento de reflexão com o padre Antonio Maurilio

padre Antonio Maurilio - 18 de junho de 2015 - 06:11

• A oração, a caridade e o jejum devem ser feitos com discrição
• “Quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de rezar em pé, nas sinagogas” (Mateus 6, 5).
• Nossa oração a Deus, a prática da caridade e o jejum devem ser feitos com discrição e sinceridade e sem desejo de retribuição.
• A Palavra de Deus, dirigida hoje ao nosso coração, nos mostra a importância da discrição, da gratuidade e, sobretudo, do silêncio no que se refere ao bem que praticamos a nós, ao próximo e a Deus; todas são as esferas do relacionamento humano.
• Nós nos relacionamos cuidando da nossa saúde, do nosso bem-estar físico, psíquico e espiritual, por isso o jejum é um excelente remédio por moderar nossos impulsos e aqueles apetites carnais que, muitas vezes, florescem em nós.
• Contudo, o jejum não deve ser feito para ninguém passar fome nem para chamar atenção porque fulano come pouco ou porque não come nada e faz sacrifício.
• O jejum deve ser feito só para Deus; o bem é para nós, mas a oferenda deve ser feita a Ele. Por isso ele [jejum] tem que ser feito com discrição, com alegria, com discernimento e com prudência.
• Nunca serve o jejum de quem chama a atenção para si, de quem o pratica para se colocar acima dos outros e se sentir mais espiritual e mais elevado que os demais.
• O jejum deve ser discreto e os frutos que ele produz são saborosos para toda a nossa vida espiritual
• O mesmo vale àquilo que damos ao próximo. Ainda que a Palavra de Deus chame de “esmola”, esta, embora pareça uma coisa muito pejorativa em nossa cultura ocidental, quer dizer: caridade, o bem que fazemos ao próximo.
• Não precisamos fazer propaganda quando fazemos um favor, quando ajudamos alguém, quando estendemos a mão a alguém, não precisamos contar para todos, porque, se fizermos isso, já terá perdido o efeito, o ar da graça e da bênção divina. Tudo o que fazemos ao outro deve ser feito na gratuidade.
• Algumas vezes o outro vai dizer “muito obrigado”, mas não é por você, é por Deus.
• Não espere agradecimento, reconhecimento, elogios ou até uma placa para dizer que você é uma pessoa muito caridosa.
• Faça a caridade, todos os dias de sua vida, se for possível, mas faça-a com discrição e não espere nunca retribuição pelo bem que você deve fazer ao próximo.
• A oração é o meio e o canal de nos ligarmos a Deus e de darmos a Ele o que pertence a Ele. Oração é relacionamento, relacionamento de filho com o Pai; a nossa oração não é para que os outros saibam que estamos orando, nem para sermos aplaudidos: “Olha que homem de oração!”.
• A oração bem feita produz efeitos na vida. A oração é coisa íntima, é coisa muito pessoal; e ainda que haja oração coletiva, a oração pessoal precisa ser cada vez mais pessoal; feita com intensidade, mas, no lugar reservado do quarto, no silêncio interior e na busca, na capela, de momentos para estar a sós com Deus, mas nunca para chamar a atenção sobre nós para que os outros nos achem os melhores, dizendo: “Ele ora muito!”.
• Oração é sinônimo de discrição, oração discreta, mas autêntica, intensa, verdadeira, feita em espírito e verdade. Oração, jejum e esmola feitas com o coração, não para a exibição, são repletas das bênçãos e das graças divinas.

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