O novo líder do PMDB na Câmara, deputado federal Waldemir Moka (MS), afirmou há pouco que está preparado para qualquer manobra da ala governista do seu partido. “Os que defendem o adiamento das prévias vão fazer de tudo para tentar me tirar do cargo”, avisa.
Moka diz que, a qualquer momento, pode surgir nova lista com assinaturas dos que defendem o adiamento das prévias, marcadas para domingo, suficientes para trocar novamente o líder. “Será um embate difícil, haja vista que os governistas não se deram por vencidos”, admite. “Assumi o cargo sabendo que isto poderá ocorrer. Mas vamos fazer de tudo para nos manter”.
O parlamentar considerou “expressivo” o número de assinaturas obtidas para que fosse possível trocar o líder. “Recebi o apoio de 51 deputados do meu partido, o que representa quase dois terços”, argumenta.
A escolha foi articulada pelos dois pré-candidatos do partido, o ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho e o governador licenciado do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto.