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Geral

Modernização do TCE vai passar por transformação

Luiz Junot - 30 de junho de 2005 - 17:03

A modernização do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul, através da informatização e softwares que vão permitir o controle externo dos órgãos jurisdicionados vai passar necessariamente por um processo de transformação cultural. A afirmação foi feita pelo conselheiro e corregedor do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE/MT), Valter Albano, nessa quinta-feira (29.06), em Campo Grande, durante sua palestra de sensibilização e modernização do controle externo.

De acordo com Valter Albano assim como no TCE/MT, Mato Grosso do Sul terá de adotar um modelo administrativo gerencial, com foco em resultados, que é o que a sociedade espera dos órgãos públicos. “Esse também é um desafio para os gestores, que antes enfrentavam escassez de recursos, preocupando-se em aumentar a receita. Hoje, os recursos são limitados cabendo aos gestores saber priorizar sua aplicação, estabelecendo o que vai fazer e o que não vai fazer. Para priorizar é preciso planejar, e para isso, primeiro é preciso desenvolver uma visão estratégica, com competência”.

Segundo o corregedor a visão estratégica dos Tribunais de Contas deve ser o controle externo dos resultados, da gestão dos recursos públicos, tocados como qualquer empresa privada, e seus funcionários devem aderir ao novo formato, e analisados pela sua produtividade. “No caso de Mato Grosso o processo de informatização foi iniciado em 2002, com o apoio e conscientização do próprio colegiado. Hoje, os conselheiros já estão analisando as contas referentes ao exercício de 2004. Ganhamos agilidade com a modernização, e a sociedade pode acompanhar com transparência as contas dos municípios e do Governo do Estado, onde todos saem ganhando”, destaca.

Durante uma hora e meia, Valter Albano fez uma explanação para mais de 200 servidores sobre todo o processo de integração visando a modernização, passando pelo foco em tecnologia e capacitação, até a reestruturação das carreiras, cargos e salários, com redução de três carreiras e quatro cargos. O foco principal foi o fortalecimento da área fim, com o início do processo de racionalização da área meio.



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