A sensação que a cabeça vai explodir, tontura, fraqueza, enjoo e uma sede que não acaba mais são os sinais clássicos da indesejada ressaca. Saiba o que fazer para aliviar o mal-estar:

Descanso
Noites mal dormidas podem afetar o corpo principalmente quando há consumo de bebidas e atividade física intensa. No carnaval, o descanso é essencial, já que durante a farra o coração bate mais acelerado e os músculos são obrigados a produzir maior quantidade de ácido lático. Somente no período de descanso é que a corrente sanguínea consegue remover o ácido produzido. Caso não haja o descanso necessário, o indivíduo pode sofrer lesões musculares graves e até problemas cardíacos (o último somente em casos mais extremos). A eliminação total do álcool pelo organismo pode levar até 12 horas, dependendo da quantidade ingerida, do peso, do sexo e da capacidade do metabolismo de cada um. Enquanto o organismo trabalha para eliminar o álcool o ideal é descansar o corpo.

Alimentação
Durante o carnaval, o folião pode maltratar o estômago, ora comendo pouco e aumentando as horas de jejum, ora comendo muito, principalmente comidas gordurosas de difícil digestão. Evite o jejum e faça refeições leves, escolhendo alimentos que ajudem na reposição de líquido como frutas e legumes cozidos. Um dos problemas do excesso de álcool é a hipoglicemia (diminuição do nível de glicose no sangue), por isso carboidratos e doces podem ajudar a combater os efeitos da bebedeira. Ao contrário do que muitos pensam, o consumo de comida gordurosa pode piorar os efeitos da ressaca. Esse tipo de alimento, faz com que o organismo leve mais tempo para metabolizar e absorver o álcool, mas não diminui seus efeitos.

Desidratação
No carnaval, entre as principais causas da desidratação estão o consumo excessivo de álcool e a exposição prolongada ao sol, sem a ingestão adequada de água. É importante que o folião se mantenha hidratado, já que todas as funções metabólicas dependem da água. Na falta dela, podem ocorrer desmaios. A dica é: beba bastante água!!!

Cigarro
Fumar exige muito do sistema cardiorrespiratório e potencializa os efeitos do álcool, além de comprometer a circulação de O² no sangue. O oxigênio vai para o sangue, mas se há pouca entrada de O², ocorre também uma aceleração na acidose sanguínea e um aumento na produção de ácido lático. O resultado é sensação de fadiga e dores musculares. Um dos efeitos do álcool é a inibição do hormônio antidiurético, que ajuda a controlar a vontade de urinar. E se a bebida for por exemplo, uma cerveja, é bom ter um banheiro por perto.