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Misto pode trazer "craque para forçar 2º jogo em SP
Enquanto se prepara para o histórico jogo contra o Corinthians, o Misto cogita trazer um craque de fora do Estado para reforçar a equipe e ganhar fôlego na Copa do Brasil, forçando a segunda partida em São Paulo.
Diretor de Esporte do clube de Três Lagoas, Sebastião Rodrigues Neto, não revela nomes, mas confirma a intenção, caso a contratação seja aprovada pelo técnico Amarildo Carvalho. O time tem até 72h antes da partida para incorporar um novo atleta à equipe. Misto e Corinthians se enfrentam mês que vem no Morenão, no dia 15 de abril às 21h50.
De certo, o time do Estado já conta com o retorno de dois atacantes: Juninho, que foi artilheiro da serie B em 2007, e Trannin, vice-artilheiro da série B no ano passado. Conforme Sebastião Neto, os jogadores foram liberados pelo departamento médico.
A equipe está motivada. É o jogo da história do Misto. Todos os atletas vão jogar com o coração na chuteira, garante o diretor de esporte.
Para os jogadores do time, cuja folha de pagamento é de R$ 47 mil, a Copa do Brasil pode ser a vitrine para planos mais rentáveis. Tenho um jogador que recebe R$ 1.800 e recebeu proposta de R$ 7 mil do Campinense, exemplifica Sebastião Neto.
O Misto enfrentou o Campinense pela primeira rodada da Copa do Brasil. O primeiro jogo foi em Três Lagoas, com empate de 1 a 1. A segunda partida foi disputada na Paraíba. Após novo empate de 1 a 1, o Misto venceu nos pênaltis, com destaque para o goleiro Alexandre, que defendeu três cobranças.
Ronaldo O Misto descarta pagar participação maior na bilheteria para que o Corinthians escale Ronaldo. A cobrança é praticada nos jogos do Campeonato Paulista.
O Ronaldo é problema do Corinthians, observa Sebastião Neto. Ele acredita que o time paulista deva vir completo. Se vencer a partida por mais de dois gols de diferença, o Corinthians recebe 60% da renda da bilheteria e elimina o segundo jogo.
Controle Diretor de esporte do Misto, Sebastião Neto, afirma que serão vendidos 20 mil ingressos. Não vou aceitar ingresso de papel, vai ser cartão eletrônico e a pessoa vai passar pela catraca, explica.
Segundo ele, a exigência é para evitar a polêmica sobre a bilheteria, sempre contestada em jogos da Copa do Brasil realizados no Estado. Temos que moralizar isso.