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Missão norte-americana vai avaliar carne brasileira

Lilian de Macedo/ABr - 07 de maio de 2005 - 07:39

As exportações de carne brasileira para os Estados Unidos, suspensas "preventivamente" pelo governo brasileiro, podem ser autorizadas a partir do dia 16 de maio. Nesta data, uma nova missão de técnicos norte-americanos fiscalizará os 28 frigoríficos que exportam para aquele país.

Os agentes vão verificar as medidas do governo brasileiro para sanar falhas administrativas, de treinamento de pessoal e de auditoria dos estabelecimentos. Estes foram os únicos problemas apontados pela primeira equipe que esteve no Brasil em abril deste ano. "A missão norte-americana não detectou nenhuma falha grave que comprometesse a qualidade do produto", conta Costa.

A previsão do diretor do Departamento de Inspeção Animal do Ministério da Agricultura, Nelmo da Costa, é que a situação esteja normalizada até o final do mês. De acordo com ele, a decisão do governo brasileiro de suspender a venda do produto àquele país vai ajudar a acelerar o processo de autorização das vendas.

"A ação preventiva do ministério mostra a seriedade e a responsabilidade do governo brasileiro quanto ao assunto. Isso dá confiança ao mercado", explica Costa. O Brasil não exporta o produto refrigerado para os Estados Unidos porque os frigoríficos brasileiros não tem o certificado da vigilância sanitária norte-americana. Em compensação, as exportações de carne cozida ou enlatada ultrapassaram as 55 mil toneladas no ano passado. O que representa aproximadamente US$ 197 milhões ou 35% das exportações de carne brasileira, segundo dados do Ministério da Agricultura.

Os Estados Unidos já suspenderam as exportações de carne brasileira em 2000. Naquele ano, o produto foi recusado após alegações de que os lotes não respeitavam os padrões sanitários estabelecidos. Nelmo da Costa lembra que a retomada da comercialização demora, em média, entre seis meses e um ano após a solução do problema.

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