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Missão européia não visitará 14 municípios

Famasul Notícias - 19 de julho de 2005 - 15:11

Após várias tentativas de trazer técnicos da missão européia para os 14 municípios peri-pantaneiros, mais um fracasso. Os técnicos que chegam ao Brasil em agosto não vão a esta região, segundo anunciou ontem o secretário de Produção e Turismo, Dagoberto Nogueira, durante reunião-jantar na Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul) e confirmou esta manhã o superintente federal de Agricultura, José Antônio Felício.
“Há praticamente 20 dias chegou o roteiro para o Ministério em Brasília não está incluído o Mato Grosso do Sul”, conta Felício.



Segundo informou o Mapa (Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária), a missão não vem com intenção de visitar novas áreas para habilitação e deve verificar o cumprimento de exigências, principalmente relacionadas a rastreabilidade em Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Espírito Santo e Minas Gerais. Em meados de abril do ano passado a missão já esteve em Mato Grosso do Sul, com o mesmo objetivo, por isso não deve se repetir a visita ao Estado este ano. “Mas eles podem mudar roteiro porque têm liberdade para estabelecer novo critério de visita”, afirma Felício.


Dagoberto explicou que os técnicos estarão no Brasil com intenção de fiscalizar e punir e não expandir as relações comerciais. Assim, afirmou, as tentativas de liberação agora se darão por meio de documentação. Os europeus têm como exigência principal a rastreabilidade bovina. Dagoberto destacou que o desafio é que a certificação não ocorra por zona, mas por propriedade, para atingir os mercados mais rigorosos.


Os 14 municípios da região peri-pantaneira são impedidos de exportar para a Europa desde o início da década de 90. O veto é sustentado pela afirmação de que a área seria de risco para a propagação de febre aftosa, devido à presença de animais silvestres, mas informações técnicas comprovam que o argumento não é válido. Ali está o produto de maior valor agregado de Mato Grosso do Sul, que é o boi natural, justamente o que busca o mercado mundial. Por não poderem exportar, os preços aos produtores daquela região são diferenciados e mensalmente eles perdem cerca de R$ 1 milhão com isso.



Após várias tentativas de trazer técnicos da missão européia para os 14 municípios peri-pantaneiros, mais um fracasso. Os técnicos que chegam ao Brasil em agosto não vão a esta região, segundo anunciou ontem o secretário de Produção e Turismo, Dagoberto Nogueira, durante reunião-jantar na Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul) e confirmou esta manhã o superintente federal de Agricultura, José Antônio Felício. “Há praticamente 20 dias chegou o roteiro para o Ministério em Brasília não está incluído o Mato Grosso do Sul”, conta Felício.



Segundo informou o Mapa (Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária), a missão não vem com intenção de visitar novas áreas para habilitação e deve verificar o cumprimento de exigências, principalmente relacionadas à rastreabilidade em Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Espírito Santo e Minas Gerais. Em meados de abril do ano passado a missão já esteve em Mato Grosso do Sul, com o mesmo objetivo, por isso não deve se repetir a visita ao Estado este ano. “Mas eles podem mudar roteiro porque têm liberdade para estabelecer novo critério de visita”, afirma Felício.


Dagoberto explicou que os técnicos estarão no Brasil com intenção de fiscalizar e punir e não expandir as relações comerciais. Assim, afirmou, as tentativas de liberação agora se darão por meio de documentação. Os europeus têm como exigência principal a rastreabilidade bovina. Dagoberto destacou que o desafio é que a certificação não ocorra por zona, mas por propriedade, para atingir os mercados mais rigorosos.


Os 14 municípios da região peri-pantaneira são impedidos de exportar para a Europa desde o início da década de 90. O veto é sustentado pela afirmação de que a área seria de risco para a propagação de febre aftosa, devido à presença de animais silvestres, mas informações técnicas comprovam que o argumento não é válido. Ali está o produto de maior valor agregado de Mato Grosso do Sul, que é o boi natural, justamente o que busca o mercado mundial. Por não poderem exportar, os preços aos produtores daquela região são diferenciados e mensalmente eles perdem cerca de R$ 1 milhão com isso.

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