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Missão Européia analisará na 2ª dados sobre febre aftosa

Mapa - 23 de setembro de 2006 - 14:21

Técnicos da União Européia iniciam nesta segunda-feira (25/09) uma visita ao Brasil para analisar dados relacionados com os monitoramentos sorológicos de febre aftosa realizados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) entre os anos de 2003 e 2006. O roteiro preliminar da missão européia, que fica no país até sexta-feira (29/09), inclui visitas ao Laboratório Nacional Agropecuário do Mapa localizado em Porto Alegre (RS) e a propriedades rurais em São Paulo.

Segundo o diretor do Departamento de Saúde Animal, Jamil Gomes de Souza, os técnicos também vão analisar os dados sorológicos obtidos nas regiões próximas aos focos de febre aftosa registrados no Mato Grosso do Sul e no Paraná. “Em São Paulo, haverá visitas em propriedades que tiveram animais reagentes ao primeiro teste aplicado durante o monitoramento sorológico de rotina realizado pelo Mapa anualmente”, informou Gomes de Souza. A equipe é chefiada pelo português Antônio José Rosinha. Integram a missão ainda os veterinários Richard O´Flaherty e David Paton, da Inglaterra.

Em nota divulgada no último dia 8 de setembro, o Mapa esclareceu que realiza monitoramentos sorológicos rotineiros para febre aftosa em alguns estados brasileiros. A atividade é rotineira e faz parte do sistema de vigilância ativa conduzido no País a partir do estabelecimento e da ampliação da zona livre de febre aftosa com vacinação.

O objetivo é verificar a presença ou não de circulação viral na região e representa parâmetro científico para fundamentação de projetos de ampliação ou recuperação da condição sanitária de livre de febre aftosa com vacinação.

Trata-se de estudo populacional realizado de acordo com parâmetros científicos e considerando as recomendações internacionais, com especial atenção à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). O trabalho envolve propriedades rurais aleatoriamente definidas pelo Departamento de Saúde Animal, com base no cadastro enviado pelos estados.

Em uma primeira etapa, todos os bovinos são submetidos aos testes de diagnóstico empregados. Nas propriedades onde for identificado pelo menos um bovino reagente, nova colheita é realizada, para avaliação pareada dos resultados. A conclusão final do trabalho depende da análise conjunta dos resultados obtidos nas duas colheitas.

Durante o monitoramento realizado em São Paulo, foram encontrados 41 bovinos reagentes em 36 propriedades rurais. O resultado do estudo está previsto para o final do mês deste mês.

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