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Ministro da Agricultura culpa pecuaristas por aftosa

Carlos Eduardo Orácio/Campo Grande News - 18 de agosto de 2006 - 07:12

O ministro da Agricultura, Luís Carlos Guedes Pinto, disse ontem que os pecuaristas tiveram grande responsabilidade no surgimento dos focos de febre aftosa diagnosticados no ano passado em Mato Grosso do Sul. “Há grande responsabilidade do produtor neste e em outros casos. Há recomendações técnicas para que se vacine de duas a três vezes por ano. Naquela região, houve recomendação para uma terceira vacinação. Infelizmente nem todos seguem”, disse. O governo determina que os pecuaristas do Centro-Sul vacinem seus rebanhos duas vezes por ano, em maio e novembro.

Segundo o jornal O Estado, Guedes Pinto afirmou que muitas vezes o pecuarista compra a vacina para ter uma nota fiscal, mas jogam fora as doses. Outras vezes, segundo ele, o pecuarista compra só a nota fiscal. Para comprovar a vacinação, os pecuaristas precisam entregar o comprovante de compra da vacina ao órgão estadual de defesa sanitária. Eles dizem que não vacinam os animais porque os rebanhos perdem peso após a imunização, o que os obriga a manter os animais por mais tempo nas fazendas. Mas essa prática ressalvou o ministro, está diminuindo.

Ele também criticou indiretamente os pecuaristas que trazem animais do Paraguai, onde a arroba do boi costuma custar menos, para o Brasil, de forma irregular. “Nada contra trazer os animais, desde que isso seja feito dentro das regras.” O ministro admitiu que há dificuldades na defesa sanitária do País, mas disse que o governo está avançando. Este ano foram gastos R$ 19,8 milhões até agora com laboratórios. A meta é chegar a R$ 50 milhões.

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