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Ministra revoga decreto de prisão de quatro suspeitos

STJ - 29 de maio de 2007 - 07:17

Após sete dias de depoimentos dos supostos envolvidos no esquema de fraudes de licitações públicas presos durante a Operação Navalha, da Polícia Federal (PF), a ministra Eliana Calmon, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ouviu mais cinco pessoas nesta segunda-feira. Apenas Abelardo Sampaio Lopes Filho, diretor da Gautama, permanece preso

A ministra manteve o decreto de prisão de quatro suspeitos: Zuleido Veras, proprietário da Gautama, Maria de Fátima Palmeira e Vicente Coni, diretores da Gautama, e João Manoel Barros, funcionário da empresa.

Ontem prestaram depoimento à relatora do inquérito Tereza Freire Lima, funcionária da construtora Gautama, Rodolpho de Albuquerque Soares de Veras, filho de Zuleido Veras (dono da Gautama), Henrique Garcia, administrador, Gil Jacó Carvalho Santos, diretor financeiro da construtora, e por último foi ouvido Abelardo Sampaio Lopes Filho também diretor da Gautama. Todos tiveram o decreto de prisão revogado após o depoimento.

As investigações da Operação Navalha apontaram 48 supostos envolvidos em fraudes, licitações, desvio de recursos de obras públicas e aliciamento de agentes administrativos. Segundo as investigações da Polícia Federal, a construtora Gautama seria o centro de todo o suposto esquema, cooptando servidores e políticos para obter favorecimento em obras públicas federais, estaduais e municipais.

Na semana passada, a ministra Eliana Calmon ouviu 39 suspeitos de integrar o esquema de fraudes investigado pela PF. Com exceção dos quatro mantidos presos, todos os demais suspeitos foram liberados ou pela ministra Eliana Calmon ou por meio de liminar concedida pelo vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes. No total, chega a 44 o número de libertados dentre as 48 pessoas que foram presas no decorrer da operação da PF.


Autor(a):Coordenadoria de Imprensa | STJ

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