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Ministra interrompe depoimentos após ouvir 11 pessoas

STJ - 23 de maio de 2007 - 06:05

Onze pessoas foram ouvidas nesta terça-feira (22) pela ministra Eliana Calmon, relatora do inquérito que investiga a participação de 47 pessoas nos fatos desvendados durante a Operação Navalha, da Polícia Federal. A ministra suspendeu ontem os depoimentos devido à hora, com isso, Jorge Targa Juni e Edson Vasconcelos Fontenele prestarão depoimento hoje de manhã. Nesta quarta-feira, a ministra deve colher os depoimentos de outros 11 supostos envolvidos.

Durante a manhã de ontem, o ex-presidente do Banco de Brasília (BRB), Roberto Figueiredo Guimarães, foi o primeiro a ser ouvido. Depuseram, ainda, Adeilson Teixeira, secretário de Infra-estrutura de Alagoas; Denisson de Luna Tenório, subsecretário de Infra-estrutura de Alagoas; Enéas de Alencastro Neto, representante do governo de Alagoas em Brasília; José Vieira Crispin, diretor de Obras da Secretaria de Infra-Estrutura, e Márcio Fidelson Menezes, ex-secretário de Infra-estrutura de Alagoas.

No período da tarde, o primeiro depoimento foi de José de Ribamar Ribeiro Hortegal, servidor da Secretaria de Infra-estrutura do Maranhão. Em seguida, foram ouvidos Ivo Almeida Costa, assessor de gabinete do Ministério de Minas e Energia; Edílio Pereira Neto, assessor do secretário de Obras de Camaçari; e Sérgio Luiz Pompeo Sá. Por último, foi colhido o depoimento de Luiz Carlos Caetano, prefeito de Camaçari, e, em seguida, suspensos os depoimentos.

Foram transferidos para hoje os depoimentos Jorge Targa Juni, presidente da Companhia Energética do Piauí (Cepisa), e o empresário José Edson Vasconcelos Fontenele, que apesar de livre em decorrência de uma liminar concedida pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), voltou ao STJ para depor. A ministra libertou o presidente da Cepisa, que assumiu o compromisso de comparecer amanhã ao STJ para ser ouvido.

Novos depoimentos

Nesta quarta-feira, os depoimentos começam às 9h. Após Juni e Fontenele, falam ainda pela manhã Everaldo José de Siqueira Alves, subsecretário de Obras de Camaçari (BA); Iran César de Araújo Filho, secretário de Obras de Camaçari (BA), e o advogado Alexandre de Maia Lago, sobrinho do governador do Maranhão.

Antes previstos para o período da manhã, depõem, à tarde, Francisco de Paula Lima Júnior, também sobrinho do governador do Maranhão, e Sebastião José Pinheiro Branco, fiscal de obras no estado do Maranhão. Em seguida, estão previstos Maria de Fátima Palmeira,diretora comercial da Gautama; Abelardo Sampaio Lopes Filho, engenheiro e diretor da construtora Gautama, e Bolívar Ribeiro Saback, funcionário da empresa.

Ficaram para quinta-feira, dia 24, Rosevaldo Pereira Melo, funcionários da Gautama; Gil Jacó Carvalho Santos, diretor financeiro da Gautama, e Ricardo Magalhães da Silva também funcionário da construtora.

Com o habeas-corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao deputado distrital Pedro Passos na noite desta terça-feira, a ministra não espera contar com o depoimento do parlamentar, previsto para ser o primeiro do dia.

Último dia de depoimentos

Quinta-feira, dia 24, é o último dia de depoimentos. Além dos funcionários do Gaucama Rosevaldo, Gil Jacó e Ricardo Magalhães, estão previstos os depoimentos das demais pessoas ligadas à construtora. Pela manhã, serão ouvidos os funcionários Florêncio Brito Vieira, Humberto Rios de Oliveira e Dimas Soares de Veras (também irmão do dono). Os depoimentos do diretor da construtora no Maranhão Vicente Vasconcelos Coni e do funcionário João Manoel Soares de Barros encerram o período.

À tarde, serão ouvidos os funcionários Flávio Henrique Abdelnur Candellot e Tereza Freire de Lima, o engenheiro Jorge E. dos F. Barreto, assim como Rodolpho de Albuquerque Soares de Veras e seu pai Zuleido Soares Veras, dono da Gautama.

Autor(a):Coordenadoria de Imprensa | STJ

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