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Ministério descarta a difusão de aftosa na fronteira
A Nota Técnica dos resultados dos estudos de circulação do vírus da Febre Aftosa no estado de Mato Grosso do Sul, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) foi apresentada hoje à imprensa. O relatório elaborado pelo diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Jamil Gomes de Souza, mostra que apenas os municípios interditados já em agosto de 2005 Eldorado, Mundo Novo e Japorã traz ainda aumento significativos de reatividade em unidades primárias de amostragem. Nos demais municípios, nas propriedades localizadas ao longo da fronteira com o Paraguai não foram identificadas reatividades.
Na nota apresentada, o Ministério deixa claro que não houve outros focos da doença depois de 2005 e uma reiscindência em Março de 2006, aponta o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (FAMASUL), Ademar Silva Júnior. Conforme o r! elatório, os resultados obtidos nos estudos de avaliação de circulação viral, o Departamento de Saúde Animal considera que as ações sanitárias conduzidas nos focos de febre aftosa mostram-se suficientes para impedir a difusão do agente viral.
Jamil Souza termina a nota informando que os municípios de Edorado, Japorã e Mundo Novo permanecem interditados, devendo ser intensificadas as ações sanitárias, com destaque para o reforço da vacinação de bovinos com idade abaixo de 12 meses e para as ações d fiscalização e vigilância na região.
A secretária de Estado de Desenvolvimento Agrário, Produção e Turismo (Seprotur), Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, frisou que não existem novos focos da doença e nenhuma zona de restrição foi criada. O Estado já é uma área de restrição comercial, completou o presidente da FAMASUL.