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Ministério da Saúde acredita atingir a meta

Agência Saúde - 06 de setembro de 2004 - 08:05

Cerca de 10,1 milhões de crianças com idade de 1 ano a menores de 5 anos já foram registradas como vacinadas contra o sarampo, o que corresponde a 74% da meta de imunizar 13,7 milhões (tabela 01). Em relação à poliomielite, os dados apontam a vacinação de 13,8 milhões de crianças, ou 81,08% dos 17 milhões com idade entre zero e menores de cinco anos (tabela 02).

Segundo o secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, o número real já é maior que o apurado, uma vez que, além de as informações terem sido recolhidas na quinta-feira, varia de um estado para outro a velocidade da captura e transmissão dos dados que são fornecidos pelos milhares de postos de vacinação espalhados pelo país.

Alguns estados, como Ceará e Paraíba, já ultrapassaram os 90% da meta contra o sarampo. Outros como Sergipe, Espírito Santo, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul estão com mais de 80%. Esses dados parciais apontam para que a meta de vacinar 95% das crianças será plenamente atingida.

Importância da vacinação - A vacinação contra o sarampo eliminará o risco da criança contrair essa doença e garante ao Brasil a eliminação desta enfermidade. Em 1995, o Brasil já havia alcançado um bom nível de controle do sarampo. Na época, em alguns estados brasileiros achava-se que não era preciso participar da campanha de vacinação contra a doença, o que levou a uma cobertura vacinal muito baixa.

Como resultado, em 1996 houve a importação de casos de sarampo, vindos provavelmente da Itália, que levaram a uma epidemia em todo o País. Foram mais de 53 mil casos entre 1997 e 1998. A epidemia causou cerca de 60 mortes.

A Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde, alerta, ainda, que os pais e responsáveis poderão atualizar o cartão de vacinação da criança, caso não tenha recebido vacinas recomendadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). Vale ressaltar que as doses contra a pólio e o sarampo serão aplicadas mesmo sem o cartão.

A vacinação contra a poliomielite, realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com secretarias estaduais e municipais de saúde, é importante porque mantém a doença erradicada no Brasil, onde o último caso foi registrado em 1989. Esta estratégia impede, ainda, a importação de casos de nações que ainda têm registros de poliomielite e com as quais o Brasil matem estreitas relações comerciais e de turismo.

Restam no mundo três regiões que ainda não receberam a certificação de erradicação da pólio: África, Sudeste da Ásia e Mediterrâneo. Nos últimos três anos, 12 países dessas regiões registraram casos da doença: Angola, Etiópia, Madagascar, Mauritânia, Níger, Nigéria, Índia, Afeganistão, Egito, Paquistão, Somália e Sudão.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) confirmou, na última terça-feira, dia 24 de agosto, casos de poliomielite em Guiné e Mali. Estes dois países não registravam casos desde 1999. Ambos também não vacinaram suas crianças na campanha realizada em vários países africanos para evitar que vírus circulantes na Nigéria e em Níger se alastrassem. Uma nova campanha será realizada em outubro e novembro deste ano em 22 países da África. Segundo a OMS, em muitos países afetados pela pólio no continente, apenas 50% da população está imune à doença.

Em Cassilândia já ultrapassou 95%, mas a exemplo de outras cidades do País, a campanha foi prorrogada para até o dia 10.

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