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Ministério cria comitê para sanidade de equídeos após problemas em resultados

Midiamax - 12 de julho de 2016 - 06:45

O Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) instituiu o Comitê Consultivo do Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos (cavalos, burros e jumentos). A decisão saiu após a CRA (Comissão de Agricultura) encontrar inconsistências nos resultados no diagnóstico do mormo.

O comitê foi criado para colaborar na definição de políticas sanitárias para prevenção, controle e erradicação de doenças. A medida foi publicada no Diário Oficial da União de sexta-feira (8). O Brasil tem, atualmente, cerca de 8 milhões de equídeos.

O grupo é formado por integrantes do ministério, como fiscais federais e o secretário de Defesa Agropecuária, Luis Rangel, além de representantes de instituições científicas, entre elas a Universidade Federal de Pernambuco, o Instituto Biológico de São Paulo e a Associação Brasileira dos Médicos Veterinários de Equídeos.

O objetivo do PNSE (Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos) tem o objetivo de combater doenças, através da fiscalização, controle de trânsito dos animais, estudos epidemiológicos, educação sanitária e intervenção imediata em caso de suspeita ou ocorrência de doenças de notificação obrigatória.

A doença, que acomete principalmente os equídeos, é contagiosa e pode ser transmitida ao homem. Em Mato Grosso do Sul já há confirmação em 11 cidades.

O mormo é uma doença bacteriana grave e contagiosa que ataca equinos, mas pode também ser transmitida ao homem e a outros animais. Os sintomas são corrimento nas narinas e nódulos nas mucosas nasais e nos pulmões do animal, sendo também frequentes casos assintomáticos. Constatada a doença, o cavalo é geralmente sacrificado para evitar a contaminação de outros animais.

Diagnósticos
Para que os exames sejam seguros, o presidente da Associação Brasileira dos Médicos Veterinários de Equídeos, Rui Vincenzi, defendeu a padronização dos procedimentos para evitar o que chamou de “dança de resultados”. Problemas com o envio de amostras, o acondicionamento e a temperatura, por exemplo, em sua opinião, afetam os resultados.

Atualmente, os Lanagro de Pernambuco e Pará são os mais capacitados para realizar o diagnóstico do mormo, explicou Leandro Barbieri, da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa. O governo vem trabalhando para expandir essa rede, que conta com seis Lanagros e 28 laboratórios particulares credenciados nacionalmente, disse ainda. Do resultado desses exames, depende a decisão de suspender ou não as atividades de um haras e de sacrificar animais contaminados.

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