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Micro e pequenas empresas defendem a securitização
O diretor-executivo da Associação dos Lojistas de Shoppings Centers do Rio de Janeiro (Aloserj), Gilberto Catran, defendeu a securitização das dívidas das empresas de micro e pequeno portes para a obtenção de crédito pelo setor, visando a reativação da economia.
Catran lembrou que a proposta vem sendo formulada pelas entidades comerciais filiadas à Federação das Associações Comerciais do Estado (Faciarj), desde 1996. Uma das propostas é que as dívidas do setor sejam securitizadas, ou seja, transformadas em títulos emitidos por uma instituição governamental como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social(BNDES).
Ele argumentou que a securitização dos recebíveis, sugerida por economistas ligados à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), não atenderia ao segmento, uma vez que o foco da dificuldade é o passivo dessas empresas. Explicou que os títulos de recebimento garantido, resultantes da transformação das dívidas, poderiam ser negociados com deságios e prazos maiores, permitindo o acesso a créditos novos. Catran assegurou que, em conseqüência, se obteria rapidamente o reaquecimento dos níveis de emprego do setor .