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Metalúrgicos da Mercedes Bez aceitam reajuste de 18,1%

Elisângela Cordeiro/ABr - 01 de novembro de 2003 - 15:06

Os metalúrgicos da montadora Mercedes-Benz também receberão reajuste salarial de 18,1%, que garante a reposição das perdas com a inflação e promove reajuste nos salários de 2%. Os trabalhadores da empresa aprovaram em assembléia nesta manhã a proposta da montadora e devem retomar ao trabalho na próxima segunda-feira.

Com o acordo da Mercedes-Benz, a greve persiste ainda na Volkswagem e General Motors. As duas montadoras são as únicas que não apresentaram proposta aos trabalhadores com valores que superem os oferecidos pelo Sindicato dos Fabricantes de Veículos (Sinfavea). A proposta da Sinfavea é de reajuste de 15,7% para quem ganha até R$ 4.200 e foi rejeitada na última terça-feira pelos metalúrgicos.

Scania, Ford e Toyota foram as primeiras montadoras a garantir o reajuste de 18,1%. De acordo com o sindicato dos Metalúrgicos do ABC esse é melhor acordo salarial do ano, ijá que dados do Dieese revelam que mais de 60% dos trabalhadores brasileiros não conseguiram sequer repor as perdas com a inflação.

Os acordos assinados até agora entre montadoras e trabalhadores prevêem reajuste de 18,01%, sendo que o aumento para quem ganha mais de R$ 5.000,00 será a incorporação de uma parcela fixa de R$ 900,50 nos salários, além de pagamento de abono salarial. O acordo garante ainda reposição integral da inflação no reajuste do ano que vem, antecipação da data-base e renovação das cláusulas sociais por dois anos.

Na próxima terça-feira, o tribunal regional do trabalho (TRT) julgará o dissídio da categoria. A expectativa é de que a Volkswagem e a General Motors possam apresentar nova propostas. Ontem, cerca de 15 mil empregados da Volks permaneciam em greve. Na General Motors de São Caetano, houve paralisação parcial. Outras assembléias foram marcadas para a próxima segunda-feira.

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