Hoje a metade dos contratos do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), que estariam enquadrados nas condições para prorrogação em função das perdas com estiagem, não poderiam ser alongados hoje porque são de tomadores que estão em municípios onde não foi decretada situação de emergência. A informação é do gerente de Agronegócios do Banco do Brasil, Loureno Budke.
Desde julho do ano passado o Pronaf teve R$ 63 milhões contratados no Estado, devendo chegar a R$ 70 milhões, incluindo as linhas da reforma agrária. No caso de recursos para custeio e investimento de safra emprestados a produtores rurais, 1,2 mil pedidos de prorrogação já deram entrada no banco. A perspectiva é de chegar a 2 mil até o fim deste mês. Loureno lembra que embora a quebra da soja no Estado seja de algo em torno de 35%, não devem ser atingida a estimativa inicial, de que 50% dos empréstimos de custeio fossem negociados, algo em torno de R$ 324 milhões. “ Os pedidos estão vindo menores do que esperávamos”, afirma.