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Mesmo com greve, INSS promete manter pagamentos

Benedito Mendonça/ABr - 07 de junho de 2005 - 08:11

O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Samir de Castro Haten, disse ontem que mesmo com a greve dos servidores da Saúde, do Trabalho e da Previdência e Assistência Social a população pode contar que o recebimento dos benefícios não sofrerá interrupção. "Serão pagos normalmente junto à rede bancária credenciada", afirmou ele, garantindo que o INSS também não deverá ter dificuldades na realização das perícias médicas. A greve completa hoje cinco dias.

Segundo Haten, tanto os médicos credenciados junto ao INSS realizarão as consultas e os exames normalmente nos seus consultórios quanto os médicos peritos do quadro do instituto têm compromisso de atenderem à população normalmente. "Nós estamos garantindo que as pessoas tenham acesso às agências e que possam ter a sua consulta realizada normalmente", assegurou. Até sexta-feira (3), observou Haten, o INSS tinha 70% da rede atendendo a população normalmente.

De acordo com o presidente do Instituto, aquelas pessoas que já estão recebendo o auxílio-doença "não sofrerão nenhum tipo de prejuízo". No entanto, ele explica que aqueles beneficiários que precisam requerem o benefício a partir de agora, devem procurar os postos do INSS depois do final da greve "para comprovar que a partir do dia em que elas estariam requerendo o benefício elas já teriam direito a ele".

Para atender à população nesse período da paralisação dos servidores, o INSS está disponibilizando o serviço de atendimento por telefone, o Previfone, pelo número 0800-78 01 91. Por meio desse serviço, a população pode ligar e saber se determinada agência está funcionando normalmente ou não. Caso não seja possível o atendimento em alguma das agências da rede, o INSS montou uma equipe para dar informações. Também está funcionando um serviço na internet, no endereço: www.previdencia.gov.br para solicitação da inscrição como contribuinte, do requerimento do auxílio-doença, do salário maternidade para autônomos e da pensão por morte do segurado que já recebe benefício do INSS.

Conforme explicou o presidente do INSS, tanto a presidência do órgão, sua Diretoria Colegiada, quanto o ministro da Previdência, Romero Jucá, abriu negociações permanentes, diretas e sem qualquer dificuldade de tratativa com os representantes do movimento dos trabalhadores da Previdência. "Mas, apesar disso, não conseguimos sensibilizar os dirigentes dos trabalhadores da Previdência para que não entrassem em greve ou adiassem o movimento, já que estávamos em um processo de negociação tranqüilo". Para Haten, o INSS estava e está aberto para continuar conversando.

Sobre os servidores da Previdência que recebem menos do que um salário mínimo, Samir Haten disse que "eles podem até receber menos que um salário mínimo, mas existe uma complementação dos seus salários para atingir esse mínimo e existe um pleito nosso de consolidação desses valores para que nós tenhamos um vencimento de acordo com a legislação". Na opinião de Haten, as coisa não podem ser resolvidas de imediato. "Temos que lembrar que nós temos as restrições orçamentárias, financeiras, e, inclusive, por força legal".

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