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Menino sofreu estupros durante dois anos em banheiros de escola

Campo Grande News - 10 de abril de 2014 - 13:00

Em depoimento à polícia, o menino de 10 anos que foi estuprado na Escola Municipal Consulesa Margarida Maksoud Trad disse que vem sofrendo violência sexual há pelo menos dois anos. Os abusos começaram quando a vítima tinha oito anos de idade e sempre ocorriam nos banheiros do colégio. O caso ocorreu no bairro Estrela Dalva, em Campo Grande.

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Os suspeitos de cometerem as agressões sexuais, três garotos de 13, 14 e 15 anos, também prestaram informações preliminares à delegada Aline Lopes, da Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude). Eles negam as acusações.

Conforme a delegada, em conversa preliminar, a vítima disse que era trancada no banheiro com os três garotos. Enquanto o primeiro vigiava a porta, cuidando a aproximação de outras pessoas, o segundo segurava a vítima e o terceiro enfiava os dedos no ânus dela. Os três revezavam as ações.

À tona – A violência sexual sofrida pelo garoto de 10 anos foi descoberta ontem (9), data do último estupro. Conforme a família da vítima, o jovem nunca relatou nenhum episódio de violência.

Depois de mais uma sequência de abusos, o jovem sentiu dores e coceiras no ânus. Ele pediu ajuda para a mãe, que decidiu levá-lo ao posto de saúde. Na unidade, a médica fez exames iniciais e constatou a existência de duas fissuras na região anal.

O laudo preliminar da profissional foi emitido dizendo que o paciente era vítima de violência sexual e precisava passar por exames mais detalhados. Diante disso, a mãe foi com a criança à escola para conversar com a diretora.

A informação do estupro vazou no colégio e causou muita confusão. Diversas mães foram ao local, revoltadas, para tirarem seus filhos do prédio. Após isso, a polícia foi acionada e apreendeu os três suspeitos, apontados pela vítima.

Desdobramentos – A delegada Aline Lopes segue ouvindo os envolvidos no caso. Os pais da vítima e dos suspeitos também prestarão depoimentos. Em conversas iniciais, todos eles afirmam desconhecer o caso.

A diretora da escola municipal e os professores também serão intimados para prestar informações. Por enquanto, a gestora escolar não se pronunciou.

A delegada também pediu à Justiça a autorização para a apreensão dos menores suspeitos. Ela precisa desse mandado de apreensão para os garotos de 13, 14 e 15 anos serem encaminhados à Unei (Unidade Educacional de Internação).

Os suspeitos continuam na Deaij e a vítima foi encaminhada ao IMOL (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) para a realização de exames mais detalhados.

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