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Memorial do TJMS guarda peças raras do judiciário de MS

TJMS - 21 de julho de 2007 - 07:10

Conservar a história do Judiciário, esse é o papel do Memorial do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, criado em dezembro de 2001. No local consta um enorme acervo de livros, periódicos e processos antigos, desde o século 19 e também alguns objetos raros como:
Urnas do século XIX - utilizadas no tribunal do júri
Máquina de escrever - utilizada para escrever no lombo do cavalo, máquina de fazer dinheiro falso
Armas antigas- com a curiosidade de uma ser em forma de caneta
Processo de Inventário do Barão de Vila Maria - Processo de inventário de Joaquim José Gomes da Silva, conhecido como Barão de Vila Maria, datado de 1876, de Corumbá. Um pecuarista conhecido e pai do fundador da Nhecolândia, importante região do pantanal.
Sumário de culpa - processo que retrata acontecimentos de agosto de 1913, que marcaram um conflito entre a polícia e espectadores de um circo quando o Comandante do Destacamento proibiu que os artistas do show fossem vaiados pelos presentes. Como a ordem não foi respeitada várias personalidades saíram mortas do espetáculo.
Processo de desacato e desobediência - datado de 1911, época em que os donos de animais deveriam matriculá-los na Intendência Geral do Município de Campo Grande, de acordo com regras do Código de Postura. Os cães não matriculados eram mortos por envenenamento. O réu, João André da Silva, dono de um animal morto, ficou indignado e obrigou o Fiscal a carregar o cadáver do cão pelas ruas da cidade.
Livro de registro da primeira audiência realizada em Campo Grande– mostra a primeira realizada em Campo Grande de junho de 1911, assinado pelo juiz Arlindo de Andrade Gomes.
Processo com a carta psicografada pelo médium Chico Xavier - essa carta possibilitou inocentar o bancário João Francisco Marcondes de Deus pelo assassinato de sua esposa, Gleide Dutra de Deus, atingida por um tiro no pescoço, em 1980.

O memorial guarda as notícias publicadas em jornais e revistas, as fotografias e gravações em vídeo e áudio dos eventos do judiciário estadual, além dos discursos dos desembargadores, dos livros históricos dos cartórios e selos comemorativos.

Essas histórias só são possíveis de serem reveladas após o trabalho minuncioso de triagem do material que chega no local.

Autoria do Texto:Secretaria de Comunicação Social

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